Com 72% dos serviços concluídos, obra custou mais de R$ 6 milhões e gerou cerca de 400 empregos. Cinco mil moradores serão beneficiados
Agência Brasília
Em menos de um ano, a obra na rede de esgoto na Colônia Agrícola Sucupira, no Riacho Fundo, já está 72% executada. Os serviços devem ser finalizados no segundo semestre deste ano, melhorando a qualidade de vida dos moradores e preservando o meio ambiente. O projeto – executado pela Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) – tem investimento de mais de R$ 6,2 milhões e gera cerca de 400 oportunidades de emprego.
A demanda antiga – que atravessa duas décadas – vai beneficiar cinco mil moradores de 1.122 casas. Rafael Costa, 27 anos, é um deles. “Aguardávamos ansiosamente para que as promessas saíssem do papel, e finalmente se tornou uma realidade”, comemora o empresário. “Agora não teremos mais o transtorno de ter que esvaziar a fossa, além do mau cheiro que tinha na região”.
“É uma comunidade que foi esquecida por anos e que finalmente está sendo assistida pelo governo local”, reforça a administradora do Riacho Fundo, Ana Lúcia Melo. Ela pontua que o sistema de esgotamento sanitário dará dignidade e qualidade de vida aos moradores da Colônia Agrícola Sucupira.
Duas estações
O gerente de Implantação de Obras Centro-Norte da Caesb, Guilherme Gobbi, explica que a construção vai viabilizar um sistema composto por duas estações elevatórias – que estão 50% executadas – e as respectivas linhas de recalque. “Elas servem para bombear o esgoto para a estação de tratamento da cidade. Posteriormente, o material tratado é lançado no Córrego Riacho Fundo”, informa.
Também serão construídos cerca de mil metros de redes de coleta de esgoto sanitário no sistema condominial. Assim, serão desativadas todas as fossas sépticas da região, prevenindo a contaminação do solo e do lençol freático.
Crédito das fotos: Acácio Pinheiro (Agência Brasília)
Caesb investiu mais de R$ 20 milhões no sistema, que vai beneficiar 17 mil pessoas
Moradores do Setor de Mansões Sobradinho podem comemorar. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) entregou o sistema coletor de esgotos da região, localizado ao norte de Sobradinho II.
O sistema é uma das últimas etapas de implantação de infraestrutura de saneamento na conhecida região dos condomínios da cidade. Em 2017, foram contemplados os condomínios RK, Império dos Nobres e Setor Boa Vista. Posteriormente, em 2018, receberam redes coletoras de esgoto os condomínios do Setor Habitacional Contagem e parte do Grande Colorado.
Estações elevatórias
Agora, o Setor de Mansões Sobradinho conta com um sistema composto por redes coletoras de esgoto, ramais condominiais e estações elevatórias. A área atendida recebeu cerca de 104 km de tubulações, sendo 29,5 km de redes públicas e 74,4 km de ramais condominiais. Para bombear o esgoto em direção ao sistema de tratamento, foram ainda implantadas três estações elevatórias, equipadas com dispositivos de emergência para o caso de panes e monitoramento e controle a distância.
Serão beneficiadas cerca de 4,7 mil famílias, atendendo aproximadamente 17 mil moradores. “A Caesb tem investido continuamente na expansão da rede de esgotamento sanitário no DF”, informa o assessor especial da Diretoria de Engenharia da companhia, Antonio Harada. “Com essas melhorias, será possível desativar as fossas sépticas do interior dos lotes das residências e ter a garantia do funcionamento adequado das redes coletoras. O meio ambiente da região também terá avanços, com os esgotos tratados adequadamente”.
O material coletado na região vai para a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de Sobradinho, que passou por ampliações e melhorias no processo nos últimos anos, para melhor desempenhar essa função. Os investimentos, somente nessa região de Sobradinho II, chegam a R$ 20 milhões.
Interligação da rede
“Após a entrega da obra, técnicos da Caesb visitaram cada lote e informaram aos clientes a necessidade de execução das obras de ligação à rede de esgoto. Também foi entregue material de orientação ao cliente, como folders e cartilha”, relata o gerente de Mobilização Comunitária da Caesb, César Rissoli.
Os clientes foram orientados a desviar a tubulação da casa que chega à fossa para a caixa que a Caesb construiu dentro do lote. Posteriormente, deve-se aterrar a fossa.
Crédito das fotos: Cristiano Carvalho (Caesb)
Com recursos de R$ 66 milhões, obras no Sol Nascente/Pôr do Sol geram 200 empregos e levam qualidade de vida à região
Agência Brasília
As obras de esgotamento sanitário avançam no Sol Nascente/Pôr do Sol para mudar a vida de cerca de 90 mil moradores. Serão construídos cerca de 330 mil metros de redes coletoras de esgoto na região. Executada pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), a obra, que já atingiu mais de 60% de conclusão, gera 200 empregos e conta com recursos de aproximadamente R$ 66 milhões, montante vindo da própria companhia, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Caixa Econômica Federal.
Considerada a maior favela horizontal do país, a região recebe todo o suporte do Governo do Distrito Federal (GDF) para mudar essa realidade. Os investimentos abrangem a vida de pessoas como Edson Lopes, 40 anos, morador do Trecho 2 do Sol Nascente, que já conta com a coleta de esgoto em casa.
“É mais dignidade para a nossa população”, comemora Edson. “O pessoal todo tinha fossa, e dá muito mosquito, mau cheiro. Vinham as chuvas e a fossa entupia. Se o morador não tomasse providências, era esgoto a céu aberto mesmo.”
Demanda cobrada
Saúde e segurança eram outras duas preocupações da comunidade do Sol Nascente/Pôr do Sol. “É uma obra que a população cobra há muito tempo”, reforça o administrador regional, Claudio Ferreira. “Quando não se tem rede de esgoto, estão todos sujeitos a muitas doenças. Uma questão de saúde, antes de tudo.”
Ele lembra que é comum encontrar também fossas destampadas trazendo riscos para os moradores, que podem cair na vala. Daqui para a frente, segundo Ferreira, a expectativa é grande por mudanças. “Depois da rede de esgoto, o próximo passo deve ser o asfalto. E temos a sensação de que as obras estão entrando de forma definitiva no Sol Nascente”, enseja.
Tratamento adequado
A Caesb dividiu as obras em oito bacias. Em cinco delas, as redes coletoras já foram finalizadas, totalizando cerca de 210 mil metros de extensão. Essa rede já está atendendo aproximadamente 49 mil pessoas, entre elas os moradores de todo o Trecho 2, parte do Trecho 3 e de algumas quadras do Pôr do Sol.
As próximas etapas vão contemplar cerca de 42 mil habitantes. Serão construídos outros 120 mil metros de rede. “É obra de saneamento básico, coleta de esgoto e a destinação adequada desses dejetos que vão para uma estação de tratamento”, explica o coordenador regional de Obras da Caesb, Elessandro Gonçalves. “Dessa forma, evita-se a contaminação do solo e dos rios.”
No total, mais de 16 mil residências serão atendidas pelo novo sistema, que contará com seis elevatórias de esgoto. Segundo Gonçalves, a previsão é que toda a obra seja concluída em seis meses.
Crédito das fotos: Cristiano Carvalho (Caesb)
Material será descartado em incineradores ou em aterros industriais
Com o compromisso de trabalhar de forma sustentável, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) realizou a coleta de 1.280,50 kg de resíduos laboratoriais e mecânicos e de 2.802 lâmpadas, na última sexta-feira (19). O material descartado é gerado principalmente pelos laboratórios de análises da Companhia, Estações de Tratamento de Água e de Esgotos, além da área de manutenção predial, industrial e mecânica da Empresa.
Há cinco anos, a Caesb recolhe, anualmente, cerca de oito toneladas de resíduos especiais como soluções utilizadas nas análises químicas, óleos contaminados, estopas, pilhas, baterias e lâmpadas. A coleta e a destinação correta desse material fazem parte do Sistema de Gestão Ambiental da Caesb. A Política Ambiental da Empresa que regula o SGA se baseia na ABNT NBR ISO 14001, norma aceita internacionalmente que define os requisitos para colocar um sistema da gestão ambiental em vigor. [A NBR ISO 14001 ajuda a melhorar o desempenho das empresas por meio da utilização eficiente dos recursos e da redução da quantidade de resíduos, ganhando assim vantagem competitiva e a confiança das partes interessadas.]
São realizadas três coletas anuais por profissionais treinados e especializados neste tipo de serviço. Os resíduos são incinerados ou encaminhados para aterros industriais específicos para esse fim, seguindo a legislação vigente.
Desde que a coleta foi implantada de forma sistemática, as áreas envolvidas são instruídas sobre todas as etapas para o descarte adequado dos resíduos, incluindo o armazenamento temporário. O principal depósito fica na Estação de Tratamento de Água Brasília (ETA Brasília), na região central da cidade. No caso das lâmpadas, o armazenamento é realizado no depósito da Caesb, no SIA.
O engenheiro civil da Gerência de Gestão Ambiental Corporativa da Caesb, Marcelo Braga, responsável pelo serviço, explica que o descarte incorreto dos materiais pode acarretar prejuízos ao meio ambiente, como a contaminação e consequente degradação, além de ser um risco para a saúde e para o bem estar das pessoas. "A implantação de uma rotina de coleta e destinação final ambientalmente adequada de resíduos especiais contribui com a melhoria e a evolução constante do processo de Gestão Ambiental existente na Companhia", explica.
Histórico
A última coleta de resíduos especiais foi realizada em novembro do ano passado. Desde a assinatura do contrato de coleta e descarte dos resíduos especiais, foram recolhidos cerca de 20 mil quilos de resíduos laboratoriais, 19 mil lâmpadas, 3 mil litros de óleos contaminados, 54 quilos de estopa, 184 quilos de pilhas e 14 quilos de baterias, em dois anos e meio.
Crédito das fotos: Cristiano Carvalho (Caesb)
Segunda fase de substituição de ramais contemplará Ceilândia e Samambaia
Com o objetivo de implementar melhorias nas redes e ramais de distribuição de água em todo o Distrito Federal, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) está dando continuidade ao trabalho de substituição de ramais (instalação que liga a rede geral de água da rua com a rede interna do imóvel). A ação começa no dia 1º de março e visa diminuir os vazamentos e, consequentemente, o índice de perdas de água da Companhia, promovendo uma melhor eficiência do sistema. O projeto integra as diretrizes do Plano Distrital de Saneamento Básico – PDSB.
Nesta segunda fase, com previsão de duração de 60 dias, serão substituídos 660 ramais, sendo 324 nas QRs 401 e 403 em Samambaia e 336 na QNP 15, em Ceilândia. As duas regiões foram escolhidas para esta etapa por apresentarem infraestrutura mais antiga, com maior necessidade de manutenção pelo elevado índice de vazamentos na tubulação.
Na primeira fase foram contempladas as regiões do Gama, do Jardim Botânico e de Ceilândia, onde foram substituídos 809 ramais. O projeto prevê a troca de 20.360 ramais prediais de água em todo o Distrito Federal, até fevereiro de 2022.
Segundo o superintendente de Operação e Manutenção de Redes Oeste-Sul da Caesb, Mauro Laerte, o objetivo da ação é garantir a satisfação dos usuários dos serviços, assim como melhorar o sistema de distribuição de água. “O trabalho desenvolvido é uma ação preventiva e não gera nenhum custo aos clientes. Começamos a realizar este serviço em novembro do ano passado. E, neste momento, algumas regiões de Ceilândia e Samambaia serão beneficiadas”, esclarece Mauro Laerte.
Além da substituição dos ramais, o projeto contempla a realização de atividades necessárias para a manutenção das redes de água. Equipes da Caesb farão também levantamento de dados, inspeções e pesquisa de vazamentos. Os serviços externos incluem a recomposição do asfalto na rua e a Companhia deve realizar o conserto de calçadas, muretas e paredes caso sejam feitos reparos internos nas residências.
Para a realização dos trabalhos, será necessário acessar a residência dos usuários, e, portanto, a colaboração dos moradores é fundamental. Todos os empregados da Caesb estarão uniformizados e portando crachá de identificação. Em caso de portão fechado, será deixado um aviso de comparecimento com as devidas instruções para o cliente.
Segundo Mauro Laerte, na primeira fase do projeto, a colaboração dos moradores das regiões contempladas foi essencial. “Quando os usuários são informados sobre o trabalho que será realizado e os seus benefícios, facilita a execução dos serviços. O projeto gera melhorias significativas nas redes de água e ramais de distribuição e, o mais importante, contribui no uso racional e consciente da água”, destaca o superintendente.
Mais informações poderão ser obtidas por meio da Central de Relacionamento com o Cliente - 115, escritório online no site www.caesb.df.gov.br, escritórios de atendimento ao público da Caesb ou postos de Atendimento localizados no Na Hora.
PLANO DISTRITAL DE SANEAMENTO BÁSICO (PDSB)
O Plano Distrital de Saneamento Básico (PDSB), elaborado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), em parceria com a Caesb e outras empresas do DF, tem como base a Lei Federal nº 11.445/2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico.
Uma das premissas do PDSB é a de que os vazamentos em ramais prediais são os principais responsáveis pelas atuais perdas do sistema. Dessa forma, há a recomendação de uma gestão da infraestrutura, englobando a instalação e manutenção das tubulações, onde os ramais estão incluídos. Eles devem ser padronizados e executados com material de mais qualidade. Em cenários desejáveis de redução do índice de perdas da Caesb, 2% dos ramais prediais devem ser substituídos por ano em locais onde ocorre maior incidência de vazamentos.
Conheça o Plano Distrital de Saneamento Básico (PDSB):
https://www.caesb.df.gov.br/images/arquivos_pdf/plano-distrital-saneamento-basico.pdf
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