Arrecadação ocorreu durante o mês de outubro entre os empregados e colaboradores da Empresa Pública. Beneficiados fazem parte do Projeto Golfinho e da Creche RN Sol Nascente
O Dia da Criança é celebrado anualmente em 12 de outubro. Em comemoração à data, durante todo o mês, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) arrecadou, entre os empregados e colaboradores, brinquedos para doar às crianças e aos adolescentes do Projeto Golfinho.
Caixas com cartazes da campanha foram distribuídas nas unidades da Companhia. Ao todo, 386 crianças e adolescentes foram contemplados com as doações feitas pelos próprios empregados e colaboradores da Empresa, da Fundiágua - Fundação da Previdência Complementar com a Extramed, e associados da Caesb Esportiva e Social (Caeso).
As entregas das bolas, bonecas, jogos e outros brinquedos aconteceram para 100 crianças e adolescentes do Projeto Golfinho de Ceilândia e para 194 do Itapoã. Com o sucesso da campanha, a arrecadação superou a expectativa inicial, possibilitando uma entrega adicional de 92 brinquedos para a Creche RN Sol Nascente, que atende crianças de Ceilândia em situação de vulnerabilidade social.
A gerente de Qualidade de Vida e Responsabilidade Social da Caesb, Nívia Pedrosa de Oliveira, comemora o resultado e agradece o engajamento e a participação dos envolvidos. “Agradecemos a solidariedade de todos os empregados e parceiros. Foi um momento mágico ver a alegria e o sorriso das crianças ao receberem os brinquedos, em especial, em um período tão difícil que estamos vivenciando de isolamento e restrições”, diz.
Projeto Golfinho
Desenvolvido pela Caesb há 18 anos, o Projeto Golfinho tem como principal objetivo a construção da cidadania de crianças em situações de vulnerabilidade, tanto financeira quanto emocional, por meio do esporte e de apoio pedagógico para atividades escolares. Os alunos frequentam o projeto duas vezes por semana no turno contrário ao da escola. Neste período, eles têm aula de natação, futebol, participam de jogos lúdicos e recebem apoio pedagógico para atividades escolares, além de aprenderem sobre educação ambiental. Os participantes também recebem lanche e um kit com touca, sunga ou maiô, toalha, prancha, espaguete e bolsa para as aulas de natação.
Atualmente, o Projeto atende crianças e adolescentes de 6 a 16 anos nas regiões de Ceilândia, Itapoã e Paranoá. Os participantes de Ceilândia realizam suas atividades no núcleo daquela cidade. Já os alunos do Itapoã e Paranoá permanecem no Itapoã até os 10 anos. O transporte é fornecido pela Caesb para que os participantes possam chegar aos núcleos. Ao completarem 14 anos, os adolescentes são encaminhados para o projeto Empregado Aprendiz e podem trabalhar na Caesb ou em outros órgãos do governo.
Crédito das fotos: Cristiano Carvalho (Caesb)
Raízes de árvores impediam o fluxo adequado de água
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) realizou a limpeza de uma adutora que abastece o Parque Nacional de Brasília. Devido ao tempo de vida útil da adutora, foi observado um comprometimento em seu funcionamento com a entrada de raízes, o que causava grandes obstruções. Além disso, foram identificados alguns pontos de vazamento, o que resultava em perda de água.
A adutora existente foi implantada pela Caesb na década de 1960 e, além do Parque, abasteceu por mais de 20 anos a Região do Lago Norte. A captação é feita nas proximidades da nascente do Ribeirão Bananal. O analista de sistemas da Gerência de Licenciamento Ambiental da Caesb, Fábio Albernaz, participou da execução do trabalho. “Para realização da desobstrução, ao longo dos anos, a crista da adutora foi quebrada em dezenas de locais, só assim foi possível fazer a remoção das raízes manualmente pela equipe de manutenção do parque. Contudo, os sete quilômetros iniciais da adutora não puderam ser limpos, apresentando obstruções e consequentemente vazamentos”, esclarece Fábio.
Os trabalhos de desobstrução foram realizados pela equipe de manutenção da Caesb. Segundo o superintendente da área, Marco Lúcio, foi realizada, inicialmente, uma inspeção visual. “Considerando os pontos de extravasamento observados na inspeção visual da adutora, a execução do serviço de limpeza ocorreu em quatro quilômetros. Para a realização do serviço, foi utilizado um caminhão jato e um carro de apoio. Para remover as raízes de forma mais eficiente, foi confeccionada uma ferramenta tipo aro, pelo empregado da Caesb, Fabiano de Carvalho Gomes, em conjunto com a oficina da Companhia. A peça tem o diâmetro de 750 mm e era puxada pelo interior da rede por meio de um cabo de aço, que cortava as raízes”, explica Marco Lúcio.
Após a conclusão dos serviços, técnicos da Companhia já estiveram no local para realizar uma avaliação do procedimento. De acordo com o engenheiro Fábio Albernaz, os resultados são bastante satisfatórios. “Verificamos que os extravasamentos pararam e o fluxo de água, que se dá por gravidade, passou a ser livre na seção da adutora”, comemora o analista.
O Parque Nacional de Brasília é uma das principais áreas de preservação do Distrito Federal. Além de proteger ecossistemas típicos do Cerrado do Planalto Central, ele abriga as bacias dos córregos formadores do lago Santa Maria, que é responsável pelo fornecimento de 25% da água potável que abastece o DF. De acordo com a chefe do Parque Nacional de Brasília, Juliana Barros, “esta ação da Caesb reforça o reconhecimento da prestação dos serviços ambientais prestados pelo Parque, especialmente no abastecimento público de água”, resume Juliana.
Fotos: Divulgação/Caesb
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Entre os materiais estão pilhas, lâmpadas, óleo contaminado, entre outros
Preocupada em destinar corretamente os resíduos especiais que gera, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) realizou a coleta desse material. Anualmente, cerca de oito toneladas desses resíduos são recolhidas na Caesb. Podem ser enquadradas nessa categoria materiais laboratoriais como soluções utilizadas nas análises químicas, lâmpadas, óleos contaminados, estopas, pilhas e baterias.
Pautada em um processo de melhoria contínua, a Caesb vem, ao longo dos anos, implantando e modernizando a rotina de destinação e coleta de resíduos de forma regular. O engenheiro civil da Gerência de Gestão Ambiental Corporativa da Caesb, Marcelo Braga, responsável pelo serviço, explica que a coleta foi implantada de forma sistemática e que todos os envolvidos sabem o que devem fazer com os resíduos gerados. “A contratação de uma empresa coletora, com recolhimento de forma programada, criou uma rotina onde há a destinação ambientalmente adequada dos resíduos, de acordo com a legislação vigente”, esclarece.
O assessor de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Caesb, Vladimir Puntel, relata que a coleta de resíduos especiais foi uma das ações importantes contempladas no Sistema de Gestão Ambiental, implantado pela Companhia. “A partir de 1998, a Caesb passou a adotar uma Política Ambiental com base nas instruções da norma ABNT NBR ISO 14001, para o controle do atendimento dos requisitos legais ambientais e monitoramento dos processos”, completa.
Em dois anos e meio, desde a assinatura do contrato, foram recolhidos cerca de 20 mil quilos de resíduos laboratoriais, 19 mil lâmpadas, 3 mil litros de óleos contaminados, 54 quilos de estopa, 184 quilos de pilhas e 14 quilos de baterias. A coleta do material é feita de duas a três vezes por ano por uma empresa contratada que possui profissionais treinados e especializados nesse tipo de serviço. Os resíduos são destinados para incineradores ou aterros industriais específicos para esse fim.
Fotos: Cristiano Carvalho (Caesb)
Primeira etapa dos trabalhos acontecerá no Gama, em Ceilândia e no Jardim Botânico
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) deu início, nesta quarta-feira (18), à implementação do Plano de Manutenção Preventiva Programada de Substituição de Ramais. O objetivo é melhorar as redes e os ramais de distribuição de água (instalação que liga a rede geral de água da rua com a rede interna do imóvel) em todo o DF, diminuindo vazamentos e, consequentemente, o índice de perdas da Companhia, o que resultará em maior confiabilidade do sistema.
O projeto prevê a substituição de 20.360 ramais prediais de água até 18 de fevereiro de 2022, mas o contrato permite que esse número chegue a aproximadamente 30 mil. Nessa primeira etapa, que deve durar 30 dias, serão substituídos 165 ramais prediais na QNP 05, em Ceilândia, 157 nas quadras 10 e 12 do Setor Sul do Gama e 487 no condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico. Essas áreas foram escolhidas por apresentarem alta incidência de vazamentos e por terem uma infraestrutura mais antiga.
Durante o período de execução, além da substituição de ramais, as equipes de manutenção da Caesb farão levantamento de dados, manutenção de redes de água, inspeções e pesquisa de vazamentos. Os serviços externos preveem a recomposição de pavimentação asfáltica e, internamente, nas residências, a Companhia deve realizar a recomposição de calçadas, muretas e paredes onde for realizado o serviço.
Para a execução dos trabalhos, será necessário acessar a residência dos moradores. Para isso, os empregados da Caesb estarão uniformizados e portando crachá de identificação. Em caso de portão fechado, os empregados deixarão um aviso de comparecimento com as devidas instruções de procedimento. Outras informações podem ser obtidas por meio da Central de Relacionamento com o Cliente, pelo número 115, Escritório Online no site www.caesb.df.gov.br ou Postos de Atendimento localizados no Na Hora.
O superintendente de Operação e Manutenção de Redes Oeste-Sul, Mauro Laerte, explica que a Caesb possui em seu estoque o material necessário que será usado durante as obras. Já a mão de obra será executada pelas empresas terceirizadas contratadas pela Companhia. “A implementação adequada e completa dessas melhorias resultará em maior eficiência do sistema. Por isso, a Caesb pede a colaboração de todos os moradores durante o processo”, solicita.
PLANO DISTRITAL DE SANEAMENTO BÁSICO (PDSB)
O Plano Distrital de Saneamento Básico (PDSB), elaborado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), em parceria com a Caesb e outras empresas do DF, tem como base a Lei Federal nº 11.445/2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico.
Uma das afirmações do PDSB é a de que os vazamentos em ramais prediais são os principais responsáveis pelas atuais perdas do sistema. Dessa forma, há a recomendação de uma gestão da infraestrutura, englobando a instalação e manutenção das tubulações, onde os ramais estão incluídos. Eles devem ser padronizados e executados com material de mais qualidade. Em cenários desejáveis de redução do índice de perdas da Caesb, 2% dos ramais prediais devem ser substituídos por ano em locais onde ocorre maior incidência de vazamentos.
Conheça o Plano Distrital de Saneamento Básico (PDSB): https://www.caesb.df.gov.br/images/arquivos_pdf/plano-distrital-saneamento-basico.pdf
Fotos: Cristiano Carvalho (Caesb)
Conheça testes simples para detectá-lo. Divulgação faz parte da campanha de uso racional da água realizada pela Caesb
A correção de vazamentos dentro das residências e dos comércios em geral é uma forma de uso consciente da água. Há vários testes que podem ser realizados para identificar se o problema existe. Ao detectar algum vazamento no cavalete (ele liga a tubulação do imóvel à rede de distribuição de água e possibilita a instalação do hidrômetro e filtros) ou antes dele, acione a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) para orientações e as devidas providências.
Se o vazamento ocorrer nas instalações internas do imóvel ou do comércio, a Caesb orienta o usuário a acionar imediatamente um serviço de manutenção de confiança. Caso todas as verificações tenham sido feitas e o volume medido ainda esteja muito alto, entre em contato com a Companhia, por meio do autoatendimento, no site oficial ou no aplicativo de celular, ou pela Central de Atendimento ao Cliente, pelo número 115.
A Caesb alerta que os vazamentos, além de causarem prejuízos ambientais com o desperdício de água, geram impacto elevado na fatura do usuário. O superintendente de Comercialização da Companhia, Diego Rezende, explica a questão. “É importante esclarecer que a Caesb é responsável pelas instalações hidráulicas até o hidrômetro. O cuidado com as instalações internas, bem como o acompanhamento de vazamentos e os hábitos de consumo da família, devem ser mantidos por cada cliente. Quando for detectado um vazamento, é preciso agir rapidamente para evitar a continuidade”, detalha Diego.
Os usuários podem realizar testes que indicam vazamentos internos nos imóveis. Com isso, o morador elimina perdas que oneram excessivamente as contas de água, gerando prejuízos financeiros, e garante o uso racional da água, evitando desperdícios involuntários.
A coordenadora de Fiscalização e Orientação Hidrossanitária Centro-Norte da Caesb, Daniele Gama, explica a importância de sempre realizar os testes. “O consumidor deve, periodicamente, verificar as instalações hidráulicas internas. Dessa forma, será possível ver o que está acontecendo no imóvel. Quando identificar vazamentos, o usuário consegue eliminar rapidamente e evitar os prejuízos financeiros. Além disso, ao evitar o desperdício, contribui para um uso consciente da água”, ressalta.
Daniele Gama lembra que a Caesb disponibiliza, no site oficial, – na aba Educativo - Material Educativo – materiais para orientar os consumidores na realização de testes que previnem a ocorrência de vazamentos. “O usuário não precisa contratar um profissional e gastar dinheiro com esse tipo de verificação. O material desenvolvido pela Caesb tem orientações e os testes podem ser realizados por qualquer pessoa. Temos, como cidadãos, que fazer a nossa parte com responsabilidade, pois o uso consciente da água começa dentro de nossa casa. E o meio ambiente agradece”, destaca a coordenadora.
Testes
Para ajudar o consumidor de água a detectar vazamentos na rede interna de seu imóvel, a coordenadora apresenta alguns testes simples. “O morador pode realizar o teste do copo. O primeiro passo é encher um copo com água. Depois, vá ao hidrômetro e feche o registro. Abra a torneira (da rua) e aguarde a água parar de correr. Em seguida, eleve o copo cheio de água na boca da torneira. Se a torneira sugar a água e baixar o volume do copo, existe vazamento”, garante Daniele.
Uma outra dica simples e prática e que contribui na identificação do vazamento é o teste no banheiro. “Primeiro seque a louça do vaso sanitário. Com tinta, um pedaço de linha ou papel higiênico, marque a área seca do vaso. Não utilize o vaso durante o experimento. Marque no relógio 30 minutos. Depois abra a torneira (da rua) e aguarde a água parar de correr. Se a tinta estiver borrada ou a linha ou o papel higiênico estiverem molhados, existe vazamento”, alerta a coordenadora.
Outro teste é o da válvula ou da caixa de descarga. O primeiro deve ser feito com borra de café. Jogue um pouco de borra no vaso sanitário. O normal é ela ficar depositada no fundo do vaso. Em caso contrário, é sinal de vazamento na válvula ou caixa de descarga. Outra opção é fazer o teste esgotando-se a água do vaso. Se a bacia voltar a acumular água, há vazamento na válvula ou caixa de descarga. Para realizar a verificação, retire toda a água e seque o vaso. Não o utilize durante o prazo de meia hora.
Segundo Daniele, “os vazamentos nas descargas geralmente são causados por sujeiras que se alojam nas válvulas de descarga, que vêm da caixa d’água. A solução é realizar, a cada seis meses, a limpeza do reservatório”, explica.
Outro teste bastante utilizado é o da batida. De acordo com a coordenadora Daniele, o morador deve saber por onde passa o encanamento na parede. “Para realizar essa verificação, bata em toda a extensão do encanamento e veja se o som é diferente em alguma parte. O aparecimento de manchas, mofo, umidade, mudança de coloração do revestimento ou desprendimento do revestimento (azulejo e pintura) também podem ser sinais de vazamento”, completa.
Caixa d´água
A Companhia informa que, de acordo com a Resolução nº 14 da Adasa/2011, o usuário é responsável pela limpeza e desinfecção da instalação predial de água e do reservatório predial antes da ligação definitiva de água e, posteriormente, pela limpeza e desinfecção semestral do reservatório.
Para dicas de limpeza da caixa d´água, a Caesb preparou um post no Instagram especial no endereço: https://www.instagram.com/p/CHh-0mpshfB/?utm_source=ig_web_copy_link
Foto: Cristiano Carvalho (Caesb)
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