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17/08/20 - Reservas futuras de água para o Gama e outras regiões do Distrito Federal

Três reservatórios de água da Caesb serão entregues até o final do ano. Obras orçadas em mais de R$ 22 milhões vão melhorar o abastecimento da região

Agência Brasilia


O tamanho da obra chama atenção: são três reservatórios de água que, quando prontos, vão abastecer, além da Região Administrativa do Gama, as cidades de Santa Maria, Riacho Fundo, áreas perto do aeroporto, Park Way e até Taguatinga.

A nova estrutura de abastecimento hídrico, localizada em dois lugares próximos ao Viaduto do Periquito, apresenta um novo sistema de interligação que irá puxar água do Lago Corumbá para o Distrito Federal. O investimento na ordem de quase R$ 22 milhões irá beneficiar uma população de mais de 300 mil pessoas.

Para se ter ideia da dimensão do benefício que a obra vai trazer para a sociedade, são mais de 20 mil metros cúbicos de água que vão abastecer os três novos reservatórios, além da antiga estrutura da Caesb que já existe.

O volume daria para encher, por exemplo, quase nove piscinas olímpicas ou mais de 20 mil caixas d’água residenciais de mil litros cada. Mais do que um complexo de expansão urbana, o novo sistema lança um olhar para o futuro, quando se relaciona com a produção rural emergente naquela região.

“A construção desses novos reservatórios representa segurança hídrica para toda a população. Eles serão usados para interligações de todo o DF, permitindo o abastecimento de água tanto para a área urbana quanto rural a longo prazo, demonstrando que o GDF está planejando e executando agora com o pensamento na qualidade de vida da população pelas próximas décadas”, ressalta o presidente da Caesb, Daniel Rossiter.

A expectativa é que o complexo projeto, iniciado em janeiro de 2019, seja entregue à população em dezembro deste ano. “Em janeiro de 2021, vamos iniciar os testes para ver se tudo deu certo”, antecipa Fabiano de Santana Alves, engenheiro da Caesb. “Com esse sistema, a Caesb agora terá duas opções de recursos de água, o que vai ajudar”, explica o profissional.

Entenda o projeto

Um dos tanques, com capacidade de 2,250 mil metros cúbicos e 24 metros de diâmetros, está sendo finalizado próximo ao antigo recipiente da Caesb que abastece o Gama, localizado próximo à DF 001, na altura do km 58, na pista que dá sentido à Ponte Alta do Gama.

Esses dois reservatórios, o pioneiro e o novo, estão interligados, por meio de um túnel subterrâneo, aos outros dois diques, também em fase final, localizados atrás do Condomínio 41, no Riacho Fundo II, também perto ao viaduto do Periquito, só que no sentido de quem vem do Plano Piloto para o Gama. São plataformas enormes, com 8 mil metros cúbicos cada uma e 45 metros de diâmetros.

O antigo reservatório do Gama, que já abastecia a população, recebia água vindo de um sistema produtor de Santo Antônio do Descoberto. Os três novos tanques estão sendo preparados para receber a água bombeada do sistema produtor de Corumbá.

“É aqui, nessa estrutura que estamos montando, o ponto de interligação desses dois sistemas, aonde vão se encontrar. A água vinda do Santo Antônio do Descoberto e a água que vem do Lago Corumbá”, detalha o engenheiro da Caesb, Fabiano Silva.

“São sempre dois reservatórios de cada lado para facilitar a manutenção e limpeza para não parar o abastecimento quando for fazer esses serviços”, esclarece.

A complexidade dos trabalhos de construções dos três tanques explica o longo prazo das obras, iniciadas em janeiro de 2019. Exatamente como é feito em construções de prédios, primeiramente, é preciso fazer uma fundação de 14 metros que, amparadas por enormes estacas, irão sustentar uma laje de aço do fundo do tanque soldadas por partes. Também são por etapas e chumbadas uma a uma, as placas que formam as partes laterais dos reservatórios, um trabalho minucioso que empregou mais de 150 pessoas desde o início do projeto.

Crédito das fotos: Agência Brasília

          


Para mais fotos:

https://www.flickr.com/photos/agenciabrasilia/albums/72157715521977616/with/50237049927/

 

 

26/08/20 - Distrito Federal foi a única unidade da federação que não registrou seca no mês de julho

Balanço foi divulgado pela Agência Nacional de Águas (ANA), responsável pela ferramenta Monitor de Secas

 

 

O Distrito Federal recebeu uma boa notícia! Apesar de julho ser um mês típico de estiagem na capital federal, neste ano a condição sem seca – que já havia sido registrada em junho – permaneceu. O DF foi a única unidade da federação monitorada que não apresentou o registro no mês de julho.

A informação foi divulgada pela Agência Nacional de Águas (ANA), responsável pela ferramenta Monitor de Secas, com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME). Mensalmente, 15 estados brasileiros e o DF são acompanhados pelo Monitor, que compara a evolução das secas a cada mês.

Apesar de a ferramenta estar em funcionamento desde 2014 para os estados da região Nordeste, somente no fim de 2018 outras regiões passaram a ser monitoradas. Atualmente, quatro das cinco regiões brasileiras são analisadas pelo Monitor, que auxilia na execução de políticas públicas de combate à seca.

De acordo com a ANA, o Monitor de Secas indica uma seca relativa, ou seja, as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região ou a ausência do fenômeno. A Resolução ANA nº 31/2020 estabelece que o Monitor de Secas é um processo de acompanhamento regular e sistemático da situação no país, com classificação do grau de severidade e impactos associados ao fenômeno em escala regional, além de sua evolução com o passar do tempo.

RESERVATÓRIOS
Os índices de seca têm relação direta com os níveis dos reservatórios do Distrito Federal: quanto mais amena é a estiagem, mais altos tendem a ficar os níveis dos reservatórios que abastecem a capital. Nesta terça-feira (25/8), o Descoberto estava com 92,7% de seu volume útil e Santa Maria com 97,4%. Os dois reservatórios são responsáveis pelo abastecimento de água para quase 80% da população do DF.

A gerente de Recursos Hídricos e Segurança de Barragem da Caesb, Eloneide Franca, esclarece que os reservatórios de acumulação de água estão com percentuais acima do esperado para o período, devido principalmente ao período chuvoso que se prolongou em 2020. “É importante salientar que, como o período chuvoso se prolongou, existe a possibilidade do período de estiagem também se prolongar, logo é necessário manter o uso consciente da água”, reforça  a gerente.

USO RACIONAL DA ÁGUA
Dessa forma, mesmo com tantas notícias positivas, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) ressalta a importância do uso consciente da água em qualquer período do ano. A população não pode descuidar e desperdiçar este bem natural. O volume de água usado por cada morador impacta diretamente no abastecimento à população.

A água tem sido fundamental no enfrentamento da pandemia, mas é preciso cautela para não haver desperdício. Hábitos simples fazem muita diferença na conservação desse recurso finito. Para se ter ideia, um banho de vinte minutos, por exemplo, desperdiça, em média, 130 litros de água. Mais do que os 110 litros recomendados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para uso diário por pessoa para necessidades de consumo e higiene.

Uma torneira aberta continuamente durante três minutos tem um gasto de 18 litros de água. Ao escovar os dentes recomenda-se fechar a torneira e só abrir quando for enxaguar a boca. Na lavagem da louça, a atitude deve ser a mesma. Com a torneira aberta continuamente, o gasto médio é de 240 litros. Abrindo e fechando a torneira, o gasto cai para 70.

Ao limpar calçadas, a melhor opção é varrer a sujeira ao invés de utilizar mangueiras, reduzindo assim o uso inadequado de água potável. Outra opção de economia é utilizar a água da lavagem de roupas para fazer esse tipo de limpeza.

Uma torneira mal fechada desperdiça 46 litros por dia. Uma correndo em filete gasta 180 a 750 litros. Já uma ligada normalmente pode gastar até 12,5 mil litros de água por dia. Uma descarga comum gasta de sete a 10 litros de água. É necessário sempre observar se a válvula está regulada, se não há furos nos canos e as torneiras da casa estão bem fechadas.

Para mais dicas, a Caesb preparou ilustrações com sugestões para o uso racional de água: https://www.instagram.com/p/CEEkShHjH36/?utm_source=ig_web_copy_link

 

02/09/20 - Órgãos do GDF vistoriam obras do Canal Santos Dumont

Obras devem ser concluídas até o final deste mês

 

Produtores rurais e moradores de Planaltina e Sobradinho terão mais tranquilidade para produzir frutas e legumes que são distribuídos em todo o Distrito Federal. Isso porque está em fase final a obra de revitalização do sistema de canais de irrigação Santos Dumont. O canal está localizado ao norte da cidade de Planaltina e utiliza a água do Ribeirão Pipiripau. A previsão é que ele seja entregue até o fim do mês de setembro.

Representantes da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), do Comitê da Bacia Hidrográfica do Paranaíba (CBH-Paranaíba), da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), da Empresa de Assistência e Extensão Rural (Emater) e produtores usuários do canal realizaram uma visita técnica nas obras de revitalização do Canal Santos Dumont, na manhã de terça-feira (1/9).

O objetivo da visita foi acompanhar a última fase dos serviços, que tiveram investimentos de R$ 3,2 milhões - valor resultante do saldo da Tarifa de Contingência cobrada dos usuários durante a crise hídrica. Também foi investido mais R$ 1,8 milhão arrecadado pela cobrança do uso dos recursos hídricos, sendo esse valor destinado pelo Comitê de Bacia do Paranaíba.

As obras realizadas no ramal principal e nos oito canais secundários do Santos Dumont vão contribuir na redução do índice de perdas de água na região e ampliar a disponibilidade hídrica para os produtores rurais e os moradores das cidades de Planaltina e de Sobradinho.

O assessor da Diretoria de Engenharia da Caesb, Antonio Harada, acompanhou a vistoria. Segundo o engenheiro, a Caesb prestou apoio técnico para a reestruturação do canal, com a utilização de novos materiais e eliminando a ocorrência de perdas. “Nosso apoio foi fundamental para contribuir na redução de perdas do canal, incentivando um consumo racional da água. Dessa forma, os produtores rurais vão conseguir realizar o trabalho deles e não vão afetar o fornecimento de água aos moradores de Planaltina”, destacou Harada. O trabalho teve a participação dos agricultores, que ofereceram mão de obra. As tubulações e os registros foram fornecidos pela Caesb.

Também esteve presente o engenheiro florestal da Assessoria de Meio Ambiente da Caesb e integrante do Comitê da Bacia Hidrográfica do Paranaíba (CBH-Paranaíba), Fábio Bakker. Para ele, as obras de revitalização do Canal estão bastante adiantadas e dentro do prazo estimado de conclusão. “Com esta visita, tivemos a oportunidade de verificar alguns ajustes necessários para a entrega da obra”, explicou.

A presidente da Associação do Canal Santos Dumont, Flávia Kikuchi, e também produtora rural de hortaliças há oito anos na região, enalteceu o trabalho realizado. “Este governo teve uma visão bastante diferenciada dos anos anteriores. Já passamos por muitas dificuldades em que tivemos perdas das nossas produções. Agora, com a união de vários órgãos, fomos enxergados. Os benefícios serão inúmeros, tanto para os produtores, quanto para os moradores das regiões que também utilizam da água do Canal”, ressaltou Flávia. Ela ainda completou: “Nosso coração está grato e radiante pelo que estão fazendo conosco”.

O canal Santos Dumont

O sistema de canais de irrigação Santos Dumont está localizado ao norte da cidade de Planaltina e utiliza a água do Ribeirão Pipiripau. Atende cerca de 90 agricultores que produzem hortaliças, frutas e legumes para todo o Distrito Federal. A tomada d’água desse sistema está localizada acima da captação da Caesb, utilizada para abastecimento da cidade de Planaltina. Com a tubulação do canal Santos Dumont, as perdas de água do canal, que anteriormente infiltravam no solo, agora passam a integrar o sistema de abastecimento de Planaltina e Sobradinho.

O projeto de revitalização do Canal Santos Dumont vem sendo desenvolvido há mais de cinco anos. A restruturação dos canais secundários começou em 2019 utilizando cerca de 7.600 metros de tubulações fornecidas pela Caesb. Já nas obras da tubulação no canal principal, que iniciou em junho de 2020, foram instalados aproximadamente 9.900 metros de tubos com diâmetros entre 800 e 250 mm. Com 18 km de extensão, o canal foi construído em 1984 e começou a ser operado em 1989. Ele corre paralelo à rua principal do núcleo rural e tem oito ramais.


Foto: Divulgação/Caesb

04/09/20 - Campanha solidária da Caesb continua ajudando população vulnerável do DF

Caesb já doou cerca de 10 mil itens de higiene pessoal

Em continuidade às ações solidárias lançadas pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) durante a pandemia do novo coronavírus, a Empresa fez duas doações de sabonetes para instituições de Ceilândia e do Itapoã. Foram 1.350 itens doados para ajudar no combate da Covid-19. As entregas fazem parte da campanha solidária lançada pela Caesb em maio e que segue ajudando famílias em situação de vulnerabilidade social.

Na última semana, a Caesb doou 1.200 sabonetes para a creche RN Sol Nascente, que atende aproximadamente 400 famílias de Ceilândia, e 150 sabonetes para o Grupo Agradecer, que desenvolve projetos com famílias carentes do Itapoã, no Paranoá e do Entorno do DF. Com essas doações, a Caesb já doou cerca de 10 mil itens de higiene pessoal.

Responsável pela creche RN Sol Nascente, Cláudia Damiana da Silva Teixeira reforçou que a doação vai permitir mais dignidade às famílias, já que estavam usando sabão de soda na higienização das crianças e dos adultos. A instituição atende crianças vulneráveis com aulas de pedagogia e contribui com as famílias do bairro doando produtos de higiene e alimentação.

“Relatos como esse que vivenciamos na RN Sol Nascente nos fazem perceber como essa ação é importante e significativa para a sociedade. É por esse motivo que a Caesb decidiu manter a campanha e, com o apoio de quem pode doar, continuar ajudando as famílias que mais precisam”, destacou Nívia Pedrosa de Oliveira, gerente de Qualidade de Vida e Responsabilidade Social da Caesb.


Para a representante do Grupo Agradecer, Lilian Silva, a ação solidária da Caesb mostra que o Estado está atento com a população mais vulnerável. “O gesto da Caesb comprova que o governo e o cidadão conseguem trabalhar juntos para ajudar os mais carentes”,  ressaltou.

A ação solidária da Caesb foi lançada em 5 de maio e duraria um mês. O objetivo inicial era ajudar as famílias de 450 crianças e adolescentes atendidos pelo Golfinho, um Projeto Social da Caesb. Mas a Empresa decidiu continuar arrecadando e distribuindo os itens também para instituições sem fins lucrativos até o fim da pandemia de Covid-19.

Os produtos de higiene arrecadados já foram doados para famílias de Ceilândia, Itapoã e Paranoá atendidas no Golfinho, além do Instituto Solidário de Ceilândia, Lar dos Velhinhos, instituto El Shadai, Grupo Agradecer e Creche RN Sol Nascente.

Entre os doadores, desde o início da campanha, estão os próprios empregados e aposentados da Caesb, associados da Caesb Esportiva e Social (Caeso), equipes do Parque Tecnológico de Brasília (Biotic) e da Secretaria de Comunicação do Governo do Distrito Federal (Secom) – que se uniram à campanha e viraram pontos de coleta dos itens –, as empresárias Heloísa Helena e Pollyana Prudente, a Drogaria Brasil, o servidor do TJDFT, Michael Xavier, a Mirante Incorporações – que iniciou a campanha doando 2 mil sabonetes, o Shopping DF Plaza, a Rede D’Or, que doou 3,6 mil sabonetes, psicólogos e neurocientistas da HeartBrain, o Instituto Plástica Oclusal- IPO Palmieri, a ótica Audrey Brants, além de advogados de Brasília e pessoas anônimas da comunidade que estão deixando suas doações nos pontos de coleta.

Os itens de higiene pessoal continuam sendo recebidos nas portarias das unidades Sede e SIA da Caesb, na sede do Biotic e na ótica Audrey Brants, na Asa Sul.

Fotos: Divulgação/Caesb

10/09/20 - Caesb é destaque em evento internacional que reúne usuários de geoprocessamento

Cases de sucesso da Companhia foram apresentados nesta quinta-feira (10) 

 

O sucesso do uso do geoprocessamento na Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) foi destaque, nesta quinta-feira (10), no Encontro de Usuários (EU) da ESRI. O evento acontece anualmente e a Caesb teve diversos cases reconhecidos e destacados. A Environmental Systems Research Institute (ESRI) é uma empresa americana, especializada na produção de soluções para a área de informações geográficas, líder mundial em geoprocessamento.

Implantado em 2013 como uma ação de transformação digital para a gestão do cadastro técnico da Caesb, o geoprocessamento (GIS Corporativo) tem permitido otimizar o cadastro técnico da Companhia, automatizar, integrar e transformar digitalmente outros processos da Empresa.

O gerente de Geoprocessamento da Caesb, Carlos Eduardo Machado, defende que a participação da Caesb em eventos como o EU ESRI é importante para que se possa conhecer as novidades e os cases aplicados por outros usuários da tecnologia e, assim, aplicar também nos processos da Companhia. “Ter os nossos projetos destacados como Cases de Sucesso nestes eventos é motivo de orgulho, pois ressalta a excelência dos nossos profissionais e torna a Caesb vitrine, referência na aplicação desta tecnologia. Este destaque demonstra que a Caesb está na crista da onda, sendo pioneira na condução de projetos de sucesso que otimizam os processos e resultados com o uso do GIS”, comemora Carlos Eduardo.

Antes do uso do geoprocessamento, conhecido internamente como Atlas Caesb, atividades como vistoria ambiental de obras, gestão de lodo de esgoto, fiscalização de obras, mapeamento de espaços confinados, auditoria de ativos para fins de revisão tarifária e análise ambiental para liberação de novas ligações eram executadas de forma manual. Os dados eram coletados por formulários em papel, o que dificultava a gestão, o monitoramento e a geração de indicadores. O GIS Corporativo promoveu a transformação digital destes processos, possibilitando a coleta de dados em campo usando dispositivos móveis, o monitoramento em tempo real e Dashboards com painéis de indicadores que apoiam na gestão e na tomada de decisão mais precisas.

Além da transformação digital, o Atlas Caesb possibilitou a integração de dados de sistemas corporativos. Com isso, são gerados mapas e análises espaciais que servem de apoio para o planejamento tático e operacional.  Graças a essa inteligência espacial, é possível, com base em dados históricos, fazer uma previsão da necessidade de manutenção nas redes de esgoto antes mesmo de haver problemas de extravasamento. Com isso, ações proativas de serviços são feitas, reduzindo o custo de manutenção corretiva.

MONITORAMENTO
Mais do que a melhoria qualitativa nos processos em que é aplicado, o GIS Corporativo também possibilita identificar e priorizar ações que resultam em aumento de receita e redução de despesas, como, por exemplo, a identificação de possíveis ligações clandestinas e perdas de faturamento.

Desde 2016, um trabalho conjunto entre a Superintendência de Suporte à Expansão (ESE), a Assessoria de Tecnologia de Informação (PRT) e a Superintendência de Comercialização (CAC) utiliza a solução GIS para a identificação de possíveis ligações clandestinas por meio de análises espaciais, interpretação e sobreposição do cadastro técnico e comercial. Dessa forma, o trabalho da equipe de fiscalização é otimizado ao focar esforços e ações em imóveis previamente mapeados. As ligações clandestinas contribuem para as perdas aparentes (ou perdas comerciais) de água.

O superintendente de Comercialização da Caesb, Diego Rezende, explica que com o mapeamento de perdas, por meio do geoprocessamento, é possível identificar possíveis consumos não autorizados de forma mais atuante e planejar as ações de retirada de ligações clandestinas em todo o Distrito Federal. “Em muitos casos, a CAC utiliza o suporte das forças policiais para a retirada dos chamados "gatos", quando há uma atuação criminosa. Para que a força de trabalho seja mais produtiva, é essencial que tenha o mapeamento das regiões com os maiores volumes de perdas e com baixo índice de vazamentos na rede”, defende o superintendente.

PARCERIA COM O GDF E OUTRAS EMPRESAS
O uso do geoprocessamento fez da Caesb uma empresa pioneira no compartilhamento de dados e informações, em tempo real, com outros órgãos do Governo do Distrito Federal. Com isso, há uma maior celeridade nos processos de órgãos que demandam dados da Companhia, como consultas de interferência para execução de obras públicas. Atualmente, cerca de 10 órgãos do GDF utilizam dados espaciais da Caesb disponibilizado pelo GIS Corporativo.

Além do GDF, o Atlas Caesb é reconhecido como referência entre as empresas de Saneamento do Brasil, o que permitiu à Companhia ter um assento permanente no Comitê Gestor da Infraestrutura de Dados Espaciais do DF (IDE/DF), como disposto no art. 7º, inciso V do decreto 40.554/2020.

Parte do sistema compartilhado é restrito aos órgãos e pode ser acessado pelos servidores tanto por navegadores de internet quanto por aplicativos para celulares e tablets. No entanto, a população também pode obter algumas informações nos mapas publicados no site da Caesb e no aplicativo da Companhia.

Entre os sistemas abertos para os cidadãos no site estão os mapas das estações pluviométricas e fluviométricas, e das estações de tratamento de água e de esgoto.  A população também pode acrescentar dados ao sistema. Caso o morador veja um vazamento na rua, é possível acessar o aplicativo da Caesb para celular, disponível em sistema IOs e Android e enviar uma foto. A informação fica acessível imediatamente para o sistema da Companhia.

CAESB RECONHECIDA E PREMIADA
O GIS Corporativo rendeu à Caesb diversos prêmios de reconhecimento de excelência. A Caesb ficou em 1º lugar no Prêmio MundoGEO#Connect 2016, que premiou os melhores projetos do país, vencendo na categoria “Utilities - Energia, Saneamento, Comunicação”, com o ousado e inovador “Projeto Atlas: Inteligência Geográfica Que Transforma Dados Em Conhecimento”.

A Caesb também esteve entre os 10 finalistas no 21º Concurso Inovação no Setor Público, em 2017, com o Projeto Atlas. O concurso é promovido anualmente, desde 1996, pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em parceria com o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, e valoriza as equipes de servidores públicos que, comprometidos com o alcance de melhores resultados, dedicam-se a repensar atividades cotidianas por meio de pequenas ou grandes inovações que gerem melhoria na gestão das organizações e políticas públicas, contribuam para o aumento da qualidade dos serviços prestados à população e tornem mais eficientes as respostas do Estado diante das demandas da sociedade.

Carlos Eduardo Machado explica que o GIS chegou para revolucionar a forma de trabalho e possibilitou ampliar o leque de ferramentas e tecnologias de Geoprocessamento, expandindo o portfólio de soluções e benefícios até então obtidos. “O GIS Corporativo da Caesb pode ser traduzido em uma única frase: Inteligência espacial que transforma dados em conhecimento!", resume.

PRÓXIMAS AÇÕES
A Caesb possui parcerias com universidades no DF. Uma delas é com a Universidade de Brasília e busca ampliar a atuação do GIS nos processos da Companhia com adoção de novas geotecnologias, como uso de drones. A previsão é que as ações comecem no segundo semestre de 2021, já que exigem treinamento, capacitação, orçamento e contratação.

Outra parceria acontece com o Centro Universitário Iesb e busca aprofundar a utilização de ciência de dados para otimizar processos e retomar as pesquisas de detecção de fraudes no consumo, dentre outras ações.


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