O Distrito Federal começa o segundo semestre do ano com uma boa notícia: responsáveis pelo abastecimento de quase 80% da população, os reservatórios do Descoberto e de Santa Maria ainda estão perto de 100% de sua capacidade. Apesar dos dados positivos, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) reforça a importância do uso consciente da água, especialmente neste período de estiagem.
Mesmo com os reservatórios cheios, a população não pode descuidar e desperdiçar este bem natural. O volume de água usado por cada morador pode impactar diretamente no abastecimento à população, tendo em vista que o período de chuva no DF deve demorar a retornar.
"Estamos entrando em um período grande de estiagem e, naturalmente, os índices dos reservatórios vão baixar. A Caesb trabalha no monitoramento constante para garantir a segurança hídrica no DF. Mas é importante que toda a população se envolva e faça o uso racional da água. A água é um importante bem finito e deve ser usada com responsabilidade", ressaltou o diretor de Operação e Manutenção da Caesb, Carlos Eduardo Pereira.
A água tem sido fundamental no enfrentamento da pandemia, mas é preciso cautela para não haver desperdício. Hábitos simples fazem muita diferença na conservação deste recurso finito. Para se ter ideia, um banho de vinte minutos, por exemplo, desperdiça, em média, 130 litros de água. Mais do que os 110 litros recomendados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para uso diário por pessoa para necessidades de consumo e higiene.
Uma torneira aberta continuamente durante três minutos tem um gasto de 18 litros de água. Ao escovar os dentes recomenda-se fechar a torneira e só abrir quando for enxaguar a boca. Na lavagem da louça, a atitude deve ser a mesma. Com a torneira aberta continuamente, o gasto médio é de 240 litros. Abrindo e fechando a torneira, o gasto cai para 70.
Ao limpar calçadas, a melhor opção é varrer a sujeira ao invés de utilizar mangueiras, reduzindo assim o uso inadequado de água potável. Outra opção de economia é utilizar a água da lavagem de roupas para fazer esse tipo de limpeza.
Uma torneira mal fechada desperdiça 46 litros por dia. Uma correndo em filete gasta 180 a 750 litros. Já uma ligada normalmente pode gastar até 12,5 mil litros de água por dia. Uma descarga comum gasta de sete a 10 litros de água. É necessário sempre observar se a válvula está regulada, se não há furos nos canos e as torneiras da casa estão bem fechadas.
Outra medida que pode contribuir para o aspecto ambiental e econômico é a instalação de hidrômetros individualizados. O hidrômetro individual é um grande avanço nas questões condominiais, pois além de reduzir o desperdício de água, faz uma cobrança justa pelo consumo real de cada unidade habitacional. A medição individualizada incentiva o consumo responsável de água e propicia mais atenção aos aspectos de manutenção das instalações hidráulicas, pois em caso de problemas como vazamentos, há um aumento da conta mensal individual induzindo o morador a tomar providências imediatas.
Caso o condomínio não possua hidrômetros individualizados, uma forma simples de saber se há vazamento nas instalações hidráulicas da residência é observar paredes mofadas ou molhadas, terreno molhado, piso fofo ou ruído de escapamento de água. Um vazamento na instalação hidráulica pode causar uma perda de dois a sete mil litros de água por dia.
Hospital Universitário de Brasília recebeu o reforço de 70 equipamentos
O Hospital Universitário de Brasília (HUB) foi contemplado com a doação de 70 máscaras “face shields” produzidas pelos empregados da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). A entrega aconteceu na manhã desta sexta-feira (10/7), no próprio HUB. A Caesb continua com o seu trabalho solidário durante a crise do novo coronavírus.
A Chefe da Unidade de Graduação e Cursos Técnicos do HUB, Fernanda da Rosa, foi a responsável pelo recebimento do material. Ela agradeceu o apoio dado pela Caesb e ressaltou a importância da doação e do uso das máscaras. “Essas doações da Caesb são extremamente necessárias e importantes no enfrentamento ao novo coronavírus. Além disso, ela garante mais segurança aos profissionais que lidam diariamente com a doença”, ressaltou Fernanda. Esta é a segunda entrega que a Caesb faz ao HUB. Em maio, foram doadas 140 máscaras para o hospital, que auxiliou a Companhia no projeto dos protetores faciais.
Produzidos na oficina da Caesb, os equipamentos são compostos por uma viseira transparente – feita com folha de acetato – e um suporte para a cabeça produzido na impressora 3D. Os próprios empregados da Companhia, entre eles os aposentados, doaram o material para a produção das máscaras.
O trabalho de produção das máscaras foi coordenado pelos engenheiros da Caesb Marcos Barboza, gerente de Engenharia e Desenvolvimento, e Eduardo Burgos, coordenador de Desenvolvimento da Manutenção. Até chegar ao modelo atual, eles testaram outras opções, mas a atual foi a mais barata e segue todas as recomendações de segurança e prevenção.
Obras já começaram e vão beneficiar mais de cinco mil pessoas
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) deu início ao processo de implantação de esgotamento sanitário na Colônia Agrícola Sucupira, no Riacho Fundo. As obras, no valor de R$ 6.258.912, começaram neste mês e devem durar ao menos nove meses.
O projeto prevê o atendimento de cerca de 1.122 lotes, beneficiando uma população estimada de 5.049 habitantes. O sistema será composto por duas estações elevatórias e as respectivas linhas de recalque, além das redes de coleta de esgoto sanitário no sistema condominial.
Todo o esgoto gerado na localidade será encaminhado à Estação de Tratamento de Esgotos – ETE Riacho Fundo para tratamento e, posteriormente, lançado no corpo receptor, o Córrego Riacho Fundo.
Estão contemplados os seguintes serviços nesta etapa de obras:
Ação tem o objetivo de orientar a população sobre o uso correto da rede de esgoto que está em construção no local
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) realiza, nesta semana, um trabalho de conscientização na região do Novo Horizonte, no Setor Habitacional Sol Nascente, para que os moradores não efetuem ligação de esgoto nas redes implantadas no local, uma vez que o sistema ainda não está liberado para utilização.
O trabalho de mobilização social começou na segunda-feira (20) e deve durar até a próxima sexta-feira, com entrega de comunicado nas residências e esclarecimento de dúvidas.
A rede coletora de esgotos na região do Novo Horizonte, no Sol Nascente, ainda não foi disponibilizada para uso. As tubulações já foram construídas, mas a interligação dessas tubulações às casas ainda não está autorizada. A liberação das ligações depende da conclusão da elevatória de esgoto localizada na quadra 105, prevista para dezembro deste ano. Até que as obras sejam concluídas, a orientação dada aos moradores é que continuem usando fossas sépticas.
A população da região tem lançado seu esgoto nas redes sem autorização da Caesb, o que causa extravasamento nas ruas, prejudicando o meio ambiente, assim como os vizinhos que estão em pontos mais baixos das ruas. Mesmo que a Empresa já tenha construído uma caixa de conexão de esgoto no lote do morador, é preciso aguardar o comunicado oficial da Companhia autorizando a utilização do sistema de esgotamento para fazer a ligação à caixa de esgoto.
No comunicado que está sendo distribuído, a Caesb orienta que, caso o morador tenha feito a ligação de esgoto da residência ao ramal implantado, ela deve ser desfeita e a fossa deve continuar sendo utilizada.
Reservatórios são responsáveis por abastecer Plano Piloto, Lago Sul, Sudoeste, Octogonal, SMU, Cruzeiro, Guará, SIA, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, SMPW 01 a 05 e parte de Águas Claras.
O Distrito Federal agora tem dois dos reservatórios mais modernos do país. Com capacidade para armazenar até 30 milhões de litros de água, a nova obra da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) entrou em operação total de sua capacidade nesta terça-feira (28) e terá uma vida útil de ao menos cinco décadas. Com a inauguração, a Caesb desativa totalmente o reservatório antigo, conhecido como R1, localizado na Estação de Tratamento de Água de Brasília, no Plano Piloto. Ele operava desde 1960. Agora, o espaço será demolido.
Para colocar os novos reservatórios em funcionamento, os empregados da Caesb precisaram fazer interligações em toda a rede. A partir de agora, há equipamentos mais modernos e divisões específicas, que vão garantir mais segurança na distribuição de água. Os reservatórios vão possibilitar o aumento da disponibilidade hídrica à população abastecida pela ETA Brasília. E ainda vão reduzir o risco da falta d’água, devido ao aumento da capacidade de reserva, além de maior segurança operacional, flexibilidade, robustez e autonomia na operação do sistema, além de exigir menor manutenção.
Os reservatórios são responsáveis pelo abastecimento do Plano Piloto, Lago Sul, Sudoeste, Octogonal, SMU, Cruzeiro, Guará, SIA, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, SMPW 01 a 05 e parte de Águas Claras.
As interligações ocorreram ao longo do mês de julho. Nesta terça-feira (28), os funcionários finalizaram os trabalhos. Por isso, a Empresa precisou interromper o abastecimento de água em cinco regiões do DF. A previsão era que o sistema voltasse a operar apenas na quarta-feira (29), mas o empenho diuturno dos empregados e colaboradores da Companhia, que trabalham desde a madrugada, permitiu a retomada do abastecimento ainda no começo desta tarde. Em algumas regiões, onde a pressão é menor, a volta da água deve ocorrer até a manhã de quarta.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, destaca a importância da obra e reforça que os novos reservatórios darão segurança hídrica a várias regiões pelos próximos 50 anos, pelo menos. "É um grande investimento que o Governo do DF está fazendo para melhorar a vida da população. Estamos entregando um sistema moderno, como a nossa cidade merece. Mesmo em tempos de pandemia, mantemos os serviços essenciais, como o fornecimento de água e a coleta e tratamento de esgoto em todas as cidades", completa o governador.
O presidente da Caesb, Daniel Rossiter, ressalta a inovação do sistema. "Os novos reservatórios são mais modernos, tecnológicos e de fácil manutenção. O antigo cumpriu a sua função, mas não era mais útil para os dias atuais. É um grande legado que o governador Ibaneis Rocha vai deixar para a nossa cidade."
Gerente de Operações da Caesb, Cláudia Morato reforça a felicidade de entregar a obra à cidade. "É um orgulho para nós colocar em carga estas duas câmaras. Estamos dando mais uma garantia de qualidade de água para a população. Isso para nós é um grande presente. Estamos, como população, ganhando um reservatório à altura da qualidade da água que a gente trata", resume Cláudia Morato.
Modernos e eficientes
Os novos reservatórios são metálicos e ampliam a capacidade atual de armazenamento 20 mil m³ para 30 mil m³. O R1, pela antiguidade, operava apenas com 70% de sua capacidade nominal.
A obra conta com investimento de R$ 35 milhões, de recursos do BID, e teve início em fevereiro do ano passado, a partir da construção dos reservatórios metálicos de aço carbono.
Créditos das fotos: Divulgação/Caesb |
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