Produto dificulta tratamento das águas nas usinas da Caesb e contamina rios e solo, além de expor vidas a risco
Agência Brasília
Seja o óleo de cozinha ou o mineral, usado em veículos automotores, está aí um produto que, descartado incorretamente, é um prejuízo para o meio ambiente. Jogados nos ralos das pias, em vasos sanitários ou derramados na terra, eles contaminam as águas, o solo e a natureza em geral.
Regularmente, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) executa um trabalho de orientação e fiscalização hidrossanitária em todo o DF. O intuito é identificar problemas na rede de esgotamento sanitário. No ano passado, foram feitas mais de 12 mil orientações aos usuários.
Técnicos da Companhia apontam o óleo como um dos principais vilões nesse processo. Apesar de ter a consistência líquida, quando misturado com a água, o óleo se solidifica e faz com que a tubulação fique obstruída, levando ao mau funcionamento das estações de tratamento.
“A rede de esgoto não foi projetada para receber esse tipo de produto. O óleo é semissólido, não é líquido”, explica a coordenadora de Fiscalização e Orientação Hidrossanitária da Caesb, Daniele Gama. “O usuário comete a irregularidade por desconhecimento ou imprudência. Muita gente ainda cozinha e joga o litro de óleo na pia.”
Impacto ambiental
Os danos não afetam apenas o tratamento da água: alteram também o sistema de coleta e interferem no funcionamento das estações de tratamento de esgoto (ETEs) e ainda no ecossistema em geral, como lembra o diretor de Atividades Licenciáveis do Brasília Ambiental, Saulo Mendonça.
“A presença do óleo é muito ruim na água que vai para o esgotamento sanitário. Ali, no processo de diluição, quando o esgoto chega aos rios e lagos, a eficiência do tratamento é baixa, sem falar no comprometimento da fauna, também, pois é prejudicial para peixes e aves aquáticas, entre outros”, pontua.
O técnico ressalta ainda a produção de óleo de fritura em grande escala em restaurantes e fast-foods. “O ideal é que contratem empresas especializadas para o recolhimento do óleo, mas não é o que acontece na maioria dos casos”, afirma o especialista do Brasília Ambiental.
No ambiente residencial, a orientação dada pela Caesb é colocar o óleo produzido em garrafas pet ou recipientes menores (arte abaixo) e encaminhar a postos de coleta. A caixa de gordura deve ser limpa regularmente. Já para o óleo mineral, a empresa de saneamento possui uma cartilha educativa destinada a oficinas e motoristas.
Quem tem o mau hábito de despejar detritos no esgoto, além de contaminar o meio ambiente, está sujeito a pagamento de multa. Segundo Daniele Gama, lançamentos indevidos de óleo, águas industriais e gordura na rede coletora são passíveis de infração que pode chegar a até R$ 1 mil. Nas inspeções, a companhia orienta e notifica como proceder, mas a punição também está prevista.
Crédito da foto: Acácio Pinheiro (Agência Brasília - GDF)
No mês de março, a Caesb celebra o Dia Mundial da Água mostrando o trabalho das empregadas no tratamento e na distribuição de água
Há quase 30 anos, comemora-se em 22 de março o Dia Mundial da Água. Criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a celebração visa reforçar o debate sobre a importância deste recurso imprescindível para a sobrevivência humana. Ao definir a data comemorativa, a ONU divulgou a Declaração Universal dos Direitos da Água. Entre os artigos está a água como patrimônio do planeta. A verdade é que nenhum ser vivo sobrevive sem ela. Ao menos 50% do corpo humano é formado por água. E nenhuma pessoa consegue chegar a uma semana sem fazer a ingestão do líquido.
Na capital do país, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) é responsável pelo fornecimento à população do bem mais precioso e vital que dispomos no planeta: a água. A Companhia possui, atualmente, 1.084.098 unidades consumidoras abastecidas por uma rede de água cuja extensão é de 9,3 mil quilômetros. Para garantir a qualidade, a Empresa realiza cerca de 4 mil análises mensais.
Esse trabalho, bem como muitos outros, entre eles a produção de 21.329.525 m3 de água no mês de janeiro, é realizado, também, pelas mulheres da Companhia. Elas representam 27,3% da força de trabalho da Caesb e se empenham para que o DF receba um serviço de excelência. Neste mês em que também é comemorado o Dia Internacional da Mulher, a Caesb selecionou cinco mulheres para falar da importância do trabalho e da sensação de garantir um serviço essencial à população. Elas representam as mulheres presentes em todos os processos da Companhia. Veja aqui a campanha produzida para o Instagram.
"Em um dia tão importante como hoje, é uma alegria saber que a Caesb garante à população do DF serviços essenciais, como fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto. São quase 2,3 mil empregados trabalhando ininterruptamente para manter a excelência do trabalho. Neste mês da Mulher, fico ainda mais feliz por ver que elas estão na linha de frente em todas as etapas. Hoje, a Caesb tem quase 30% do quadro de mulheres e muitas delas em cargos de chefia. É um sinal de inovação e garantia de sucesso nos processos", destaca a secretária-geral da Caesb, Claudia Marques.
Alessandra Momesso, gerente de Monitoramento da Qualidade da Água
“Sou engenheira química, mestre em Hidráulica e Saneamento, e trabalho na Caesb desde agosto de 1998. Atualmente, sou gerente de Monitoramento da Qualidade da Água. A rotina de trabalho é intensa, pois atendemos demandas legais, como coletas de amostras na rede de distribuição, no sistema produtor para a realização de análise de diversos parâmetros físico-químicos e bacteriológicos, e apoiamos outras áreas da Caesb, sempre com o objetivo de monitorar a qualidade da água distribuída e dos rios e lagos que abastecem o DF. Graças a uma equipe dinâmica e preparada, o trabalho é facilitado. Sinto muito orgulho de fazer parte de uma empresa como a Caesb, que se preocupa com o bem-estar da população, distribuindo água de qualidade, coletando e tratando esgoto doméstico e cuidando dos mananciais produtores de água”.
Ana Maria do Carmo Mota, bióloga, superintendente de Operações e Tratamento de Esgotos
“Uma importante etapa do ciclo da água consiste no retorno desse recurso ao meio ambiente, após seu uso nas atividades antrópicas. Nesse contexto, o tratamento dos esgotos se destaca como um instrumento na preservação dos recursos hídricos. A compreensão da importância da água, como recurso vital para a humanidade e o meio ambiente, nos motiva a fazer parte da preservação desse bem precioso. Estar inserida em um processo onde nossa contribuição será um legado às futuras gerações, é motivo de realização e satisfação. Tenho orgulho do que faço e de compor a equipe de profissionais da Caesb há 26 anos. Preservar os recursos hídricos não é apenas um dever, mas um ideal a ser transmitido às futuras gerações. Vale ressaltar que a Caesb possui um histórico de sucesso no que tange ao reconhecimento e utilização da força de trabalho feminina, destacando-se pela presença marcante de mulheres na chefia de unidades estratégicas.”
Cláudia Simões, coordenadora dos Sistemas Produtores Torto/Santa Maria e Lago Norte
“Trabalho na Caesb há 14 anos e minhas atribuições buscam o perfeito funcionamento das unidades operacionais. Diariamente, acompanho os resultados, principalmente nas ETAs, garantindo que o consumidor final receba água dentro dos padrões de potabilidade. A água é a principal matéria-prima da Caesb, que é responsável pela captação, tratamento e distribuição da água potável. Após o consumo, somos responsáveis pelo tratamento e retorno dessa água para a natureza. Eu me sinto muito feliz em participar desse processo, captando, tratando e distribuindo água de excelente qualidade para a população do DF e Entorno. Entendo que nós não somos apenas prestadores de serviço, fazemos parte do sistema de saúde do Distrito Federal. Se não fizermos nosso trabalho bem feito, todo o sistema fica sobrecarregado, hospitais lotados, as crianças deixam de ir para a escola, os pais faltam ao trabalho para cuidar dos filhos, enfim, fazemos um serviço essencial na Caesb. Sinto muito orgulho de fazer parte de uma atividade tão importante”.
Karina Bassan, engenheira química, integra a equipe da Gerência de Gestão Ambiental Corporativa
“É gratificante estar envolvida em processos que permeiam praticamente todas as atividades da Companhia e que me permitem ter um contato tão próximo com a comunidade. Falar sobre o ciclo do saneamento, de como fazemos parte disso enquanto cidadãos, observar o despertar da curiosidade sobre como tratamos a água bruta e a transformação do esgoto para retorno aos rios e lagos, é muito interessante. Nos damos conta de que é mais do que educação ambiental, trata-se de divulgação científica, de cidadania. Mostramos como isso contribui para o ciclo da água no cerrado. Apesar de estarmos em um território rico em nascentes, precisamos resgatar o elo com a natureza para que as pessoas se percebam como parte do ciclo da água. Como não amar o meu trabalho?”
Raquel Turcato de Oliveira, integra a equipe do Centro de Controle Operacional da Caesb, que monitora 24 horas todas as redes de água e esgoto do DF
“No Cecop, uma área que historicamente foi dominada por homens, hoje já somos maioria. Isso é muito bom, já que as mulheres, por serem mais detalhistas, têm se destacado na área de controle operacional da Empresa. Realizamos, com muita competência e amor, um trabalho essencial para a Companhia e para a população do DF, todos os dias, 24 horas por dia: o monitoramento da água e do esgoto. A equipe Cecop esgoto, da qual faço parte, trabalha monitorando 81 elevatórias de esgoto e 15 ETEs, verificando níveis, vazão, status das bombas, conferindo se está tudo funcionando de maneira adequada. Estamos sempre atentos para evitar problemas para a população e para o meio ambiente. A Caesb tem um papel fundamental no tratamento e fornecimento de água de alta qualidade e, também, na coleta e tratamento de esgoto. É uma alegria oferecer isso à população do DF”.
Crédito das fotos: Marco Peixoto (Caesb)
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Índice é publicado anualmente pelo Instituto Trata Brasil
Na semana em que se comemora o Dia Mundial da Água, Brasília ganhou mais um motivo para celebrar: a capital passou da 27ª para a 20ª posição no Ranking do Saneamento, divulgado pelo Instituto Trata Brasil esta semana. O Ranking 2021 considera os 100 maiores municípios brasileiros, utilizando a estimativa populacional do IBGE de 2019.
Foram analisados 12 indicadores e a nota final é o resultado da média aritmética ponderada deles. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) é responsável pelo abastecimento de água e pela coleta e tratamento de esgoto no DF. Brasília ocupa posição de destaque nos principais indicadores de saneamento das capitais. No indicador de atendimento total de água, o índice obtido foi de 99%. Já o indicador de atendimento total de esgoto mostra que 89,48% dos habitantes do DF têm coleta de esgoto.
Quando o índice analisado é a porcentagem do esgoto tratado por água consumida, Brasília alcança 82,28%. A superintendente de Planejamento e Modernização Empresarial da Caesb, Luiza Brasil, explica que o SNIS considera uma metodologia diferente ao calcular o tratamento de esgotos e que o índice utilizado pelo Trata Brasil compara o volume de água consumido, subtraído do volume de água tratado exportado, com o volume total de esgotos tratados. “Quando comparamos o volume de esgoto coletado e tratado, o índice atingido pela Caesb chega a 100%”, comemora Luiza.
Com relação ao índice de perdas, houve uma redução de 34,49%, em 2018, para 32,10%, em 2019. O gerente de Gestão de Perdas da Caesb, Elton Gonçalves, explica que houve adequação no cálculo desse indicador, seguindo o que já vem sendo praticado por outras companhias de saneamento. “Em linha com os indicadores de perdas do SNIS e da International Water Association (IWA), que consideram que volumes fornecidos para áreas carentes devem ser contabilizados como autorizados não faturados, a Caesb adequou a contabilização do ‘Consumo Autorizado Não Faturado’. Neste sentido, a empresa deixou de atuar na realização de cortes em áreas que estão em processo de regularização, passando a considerar esses consumos como autorizados não-faturados e não mais como perdas”, esclarece Elton.
O diretor de Operação e Manutenção da Caesb, Carlos Eduardo Borges, explica que a universalização dos serviços de água e de esgotos é meta prioritária para a Caesb. Segundo ele, os investimentos na ordem de R$ 1,26 bilhão nos últimos cinco anos tiveram como foco o aumento da disponibilidade de água para o atendimento à população. “Construímos as Estações de Tratamento de Água (ETAs) do Lago Norte e do Gama, com tecnologias de ultrafiltração. Juntas, elas proporcionaram 1.020 L/s de acréscimo na produção. O sistema Corumbá, prestes a ser inaugurado, permitirá o aumento de mais 1.400 L/s”, afirma o diretor. Ele cita, ainda, que, com relação ao esgotamento sanitário, a Companhia está investindo em áreas que não possuíam sistemas coletores de esgotos, como Sobradinho II, Sol Nascente, Park Way, entre outras áreas. “O planejamento e a consequente execução dos projetos acima citados colocam a Caesb em uma posição de destaque no cenário nacional”, comemora Carlos Eduardo.
Ranking do Saneamento
O Ranking do Saneamento é uma publicação feita desde 2007 e considera informações fornecidas pelas operadoras de saneamento presentes nos municípios brasileiros. Os dados são retirados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), que é a fonte mais completa sobre o setor de saneamento no Brasil. O sistema reúne informações de prestadores estaduais, regionais e municipais de serviços de acesso à água, coleta e tratamento de esgoto, além de resíduos sólidos.
As informações compiladas pelo SNIS possuem cerca de um ano de defasagem, de modo que os dados utilizados no Ranking deste ano são referentes a 2019. São analisadas diferentes dimensões do setor de saneamento, entre elas: população atendida, fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, investimentos em saneamento e perdas de água no sistema.
O Instituto Trata Brasil é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) formado por empresas com interesse em saneamento básico e na proteção dos recursos hídricos do país.
Confira o relatório completo: http://www.tratabrasil.com.br/estudos/estudos-itb/itb/novo-ranking-do-saneamento-2021
Com investimentos que chegam a R$ 16.505.836,37, a companhia vai garantir uma vida útil de mais 30 anos para esses equipamentos
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) está reformando os reservatórios de água potável de Brazlândia, do Parque da Cidade, do Gama e de Santa Maria. Juntos, eles abastecem 350 mil habitantes. Com investimentos que chegam a R$ 16.505.836,37, a companhia vai garantir uma vida útil de mais 30 anos para esses equipamentos, além de reduzir custos com limpeza e manutenção.
Nas obras de reparo, estão sendo sanados problemas encontrados nas estruturas dos reservatórios, como corrosões, obstruções das juntas de dilatação, irregularidades nas placas das estruturas e fissuras. A Caesb também está fazendo toda a impermeabilização dos reservatórios.
O mais antigo reservatório, o do Parque da Cidade, tem 61 anos e capacidade de armazenamento de 60 mil m³, divididos em quatro câmaras. Ele é responsável por abastecer 100 mil pessoas, entre elas os moradores da região central de Brasília (Asa Sul, Asa Norte, Sudoeste, Octogonal e Cruzeiro) e parte do Lago Sul.
Já o de Brazlândia, com 36 anos, possui três câmaras, cada uma com capacidade de 1 mil m³ de água. Ele atende toda a população de Brazlândia, um total de 45 mil habitantes. O do Gama, com 39 anos, armazena 10 mil m³. Com ele, é possível garantir o abastecimento de 50 mil moradores da região.
Outro reservatório que está passando por manutenção é o de Santa Maria, o mais novo deles, com 25 anos, e responsável por atender 110 mil pessoas com 14 mil m³ de água.
Os quatro reservatórios foram construídos com estrutura em concreto armado. As obras começaram em março de 2020 e devem ser concluídas no próximo mês. Segundo o coordenador regional da Superintendência de Obras da Caesb, Felipe Paiva, ao longo desse período, nenhum cliente ficou desabastecido.
“Todos os reservatórios possuem mais de uma câmara. Então, elas eram isoladas, revitalizadas e colocadas em operação após a conclusão de cada trabalho. Para tudo funcionar perfeitamente, temos três grandes áreas da Companhia envolvidas nesse trabalho. Vamos entregar quatro reservatórios completamente revitalizados à população”, resume Felipe Paiva.
Crédito das fotos: Paulo H. Carvalho (Agência Brasília - GDF)
Acesso e solicitações podem ser feitos de forma remota pelo site da Companhia
Pensando na comodidade de clientes e fornecedores, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) criou uma ferramenta on-line que possibilita peticionar processos e documentos sem a necessidade de os interessados irem pessoalmente à Empresa.
O chamado Peticionamento Web é um módulo de apoio ao Sistema de Gestão de Documentos (GDOC) da Caesb -- utilizado pelos empregados da Companhia para a expedição de atos administrativos necessários à condução da Empresa. Com a criação desse novo módulo, os clientes serão beneficiados com a informatização e modernização de processos.
As solicitações feitas por meio do Peticionamento Web serão tramitadas automaticamente para as áreas da Caesb responsáveis por respondê-las. Dessa forma, o usuário externo não precisa se preocupar com a tramitação. No momento, dois tipos de pedidos podem ser feitos pelo público externo: consulta de interferência de rede e consulta ao cadastro. Nesses casos, serão fornecidas as plantas das redes da Caesb. Outros processos serão incluídos futuramente, de acordo com a demanda.
O analista de Suporte ao Negócio da Caesb Sandro Livino de Siqueira, responsável pelo desenvolvimento do sistema, explica que o usuário externo terá total visibilidade dos documentos de seu interesse, salvo os de acessos restritos, e poderá acompanhar o cumprimento de prazos por parte da Companhia, que já estarão definidos na data da solicitação.
“Os principais benefícios são a economicidade e a transparência. Economicidade tanto do lado da população, que não precisará mais se deslocar fisicamente à Caesb para peticionar, quanto do lado da Companhia, que, de forma quase instantânea, reduzirá custos com material de expediente, uma vez que não será mais necessário imprimir recibos, por exemplo, e custos com pessoal, pois não precisará disponibilizar atendentes para receber e distribuir os documentos”, exalta Sandro.
O analista da Caesb também destaca que o solicitante será capaz de acompanhar todas as movimentações do item documental praticamente da mesma forma que os empregados o fazem, pela funcionalidade de histórico, podendo ver as tramitações, alterações, visualizações, entre outras informações.
COMO USAR O SISTEMA
Para acessar o Peticionamento Web, basta abrir a página da Caesb na internet (www.caesb.df.gov.br) ou clicar no endereço https://sistemas.caesb.df.gov.br/gdoc/app/publico/peticionamento/acesso/login?execution=e7s1. Antes de iniciar o peticionamento de processos junto à Companhia, é preciso realizar um breve cadastro, clicando no link disponibilizado na tela inicial. Para a confirmação, deve ser feito o upload de alguns arquivos. No caso de Pessoas Físicas, são necessários o documento oficial com foto e a Declaração de Concordância e Veracidade.
Para Pessoas Jurídicas, o cadastro exige ainda comprovante de Inscrição e Situação Cadastral da Pessoa Jurídica junto à Receita Federal, vínculo da Pessoa Física com a Pessoa Jurídica, como carta de preposto, procuração ou contrato social.
Finalizado o cadastro, uma equipe da Caesb irá analisar as informações prestadas e aprovar ou reprovar o cadastro. Antes disso, o proponente deve abrir a caixa de e-mail e confirmar o cadastro. Caso isso não seja feito, o usuário não terá acesso ao Peticionamento Web.
A assessora de Tecnologia da Informação da Caesb, Marcia Sabino Duarte, explica que o mais importante desta ferramenta é permitir que a população tenha uma melhor experiência com a Companhia. “A ferramenta permitirá agilidade na análise de requisições e, consequentemente, uma melhor imagem da Empresa em relação aos serviços prestados à população”, antecipa a assessora.
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