Usuários podem utilizar site, app ou central telefônica para solicitação de serviços
Atualização (O programa de negociação de débitos foi encerrado em 30 de abril de 2021)
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) suspendeu, temporariamente, o atendimento presencial em seus escritórios. Todos os serviços oferecidos pela Empresa podem ser solicitados nos meios virtuais, como site, aplicativo e central telefônica. A decisão atende aos atos normativos do Poder Executivo, em especial ao Decreto nº 41.853, publicado no Diário Oficial do DF em 2 de março de 2021, estabelecendo regime de teletrabalho, a partir de 15 de março.
Devido à atual situação de emergência em saúde pública e pandemia do novo coronavírus, o regime de teletrabalho na Empresa será em caráter excepcional e provisório. A decisão vale enquanto estiverem em vigência os decretos e normas do governo. O objetivo é evitar a aglomeração nas unidades da Companhia e garantir a saúde de empregados e usuários dos serviços da Empresa.
Os clientes não precisam sair de casa para ter acesso aos serviços oferecidos pela Companhia. Pelo aplicativo de autoatendimento, disponível para download nos sistemas IOS e Android, os usuários podem informar vazamento na rua, solicitar revisão ou segunda via de contas, alteração de titularidade e vencimento, desobstrução de esgoto, além de informações sobre consumo de água, consulta de protocolos, entre outras opções.
O site oficial da Caesb, além dos serviços oferecidos acima, disponibiliza atendimento para parcelamento de débitos, 1ª ligação de água, autoleitura, religação de água, ressarcimento de danos, interferência de rede e situação de débito.
A Central de Relacionamento com o Cliente, pelo telefone 115, é outro canal que pode ser utilizado. O cliente pode solicitar manutenção nas redes de água e esgoto e serviços comerciais, como análise de contas, atualização de cadastro e religação.
Dentro da Central 115, existe também uma ferramenta que facilita bastante o acesso aos serviços, conhecida como URA – Unidade de Resposta Audível. Ao ligar para a Central, o usuário é atendido pelo robô que oferta serviços e informações diversas, como: consulta de débitos pendentes e segunda via de contas; revisão de contas; consulta de falta de água; solicitação de desobstrução de esgoto; solicitação de conserto de vazamento de água (no hidrômetro e na rua); consulta do andamento de protocolos; informações sobre tarifa social, alteração de titularidade e protesto de contas.
Autoleitura
Os serviços de leitura e de faturamento serão realizados normalmente. Os leituristas estão orientados a evitar o contato com os usuários e, caso deseje, o usuário poderá informar à Companhia a leitura por meio de fotografia pela Agência Virtual.
Todos os usuários que não tiverem a leitura realizada podem informá-la pela Central 115, Agência Virtual ou chat no site institucional. Há ainda a opção de cadastramento em autoleitura no site da Caesb, o que possibilita ao cliente informar a leitura por 5 meses consecutivos.
Parcelamento de débitos - Atualização (O programa de negociação de débitos foi encerrado em 30 de abril de 2021)
O Programa de Negociação de Débitos (PND 2020) continua em andamento até o dia 31 de março. Qualquer pessoa física que tiver débitos vencidos até 30 de novembro de 2020 terá desconto de até 99% nos juros de mora para pagamento à vista, até 15 dias a partir do recebimento do boleto. O cliente pode parcelar os débitos pelo Autoatendimento e Agência Virtual.
Conheça os canais de atendimento:
- Site oficial: https://www.caesb.df.gov.br/portal-servicos/
- Para baixar o aplicativo da Caesb no celular:
IOS: https://apps.apple.com/br/app/caesb-autoatendimento/id1003831993
Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.df.caesb.mobile
- Central de Atendimento ao Cliente: 115
Em 2020, equipamento retirou 1.940 contêineres cheios de lixo do espelho d’água. Neste ano, já foram mais de 120
Agência Brasília
Conhecido como “Papaguapé”, um barco diferente navega pelo Lago Paranoá semanalmente. Tem uma missão nobre, que é realizar a limpeza do espelho d’água e controlar a quantidade de plantas aquáticas em toda a extensão do lago. De propriedade da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), está em operação desde 2012.
A máquina tem 12 metros de extensão, quatro metros de largura e motor a diesel. Conta com três esteiras e dois ceifadores verticais, que servem para cortar a vegetação. Foi batizada de Papaguapé pois, quando chegou à Caesb, retirava quilos e mais quilos de aguapés (espécie aquática) que se espalhavam pelas margens. Hoje, a população dessa planta quase não existe mais e foi substituída pelas carcaranas.
Mas passou a chamar a atenção uma quantidade enorme de inservíveis e lixo que hoje também ocupa a carga da embarcação. Em 2020, foram recolhidos 9,7 mil metros cúbicos de material, o que corresponde a 1.940 contêineres cheios. Já esse ano, até o final de fevereiro, o barco já retirou cerca de 600 metros cúbicos, ou seja, 120 contêineres lotados de sujeira do lago.
O lixo jogado no Paranoá é dos mais variados, como conta o operador do barco, Carlos Augusto Oliveira. “Já retirei aqui do braço sul do lago televisores, restos de sofá e até mesmo uma geladeira. Nesses casos, um barco de apoio nos ajuda a retirar”, explica. “Acho que é preciso mais conscientização e também educação para a população, né?”, sugere.
Ele tem como ponto de partida a Estação de Tratamento de Esgoto Sul (ETE Sul), próximo à Faculdade Unieuro. E circula muito pela parte sul do espelho d’água, nas proximidades da Ponte das Garças. O parque Deck Sul, por exemplo, é um dos locais onde muito lixo é retirado. Mas, o Papaguapé já fez serviços também nas margens do Lago Norte e atende sob demanda.
“Recebemos muitas vezes ligações de moradores, informando de resíduos nas margens, situações que precisamos limpar. E, assim, vamos organizando a rota”, pontua a gerente de operações da Caesb, Lucilene Batista. “Toda a manutenção e a operação são feitas pela companhia. E o material recolhido segue todo para o Aterro Sanitário de Brasília”, completa.
Controle ambiental
Conhecidas como macrófitas, as plantas aquáticas se desenvolvem rapidamente e estão muito presentes no espelho d’água de Brasília. Um “tapete verde” de carcaranas se concentra nas proximidades do Deck Sul. São cortadas pelo barco ceifador, mas não em sua totalidade.
Segundo a bióloga do Brasília Ambiental, Danielle Lopes, as espécies não devem ser eliminadas, sob hipótese nenhuma. “São plantas fundamentais para o ecossistema, pois servem de alimento e dão abrigo para animais menores como peixes e anfíbios, entre tantas propriedades ”, observa.
Por fim, ela aponta que o crescimento exagerado traz sinais importantes. “Esse alastramento exagerado é um sinal de que a água dali tem muita matéria orgânica. É preciso cuidar “, conclui Danielle.
Veja aqui o vídeo produzido pela Agência Brasília: https://youtu.be/p-fPTD2gRVs
Crédito das fotos: Acácio Pinheiro (Agência Brasília - GDF)
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Produto dificulta tratamento das águas nas usinas da Caesb e contamina rios e solo, além de expor vidas a risco
Agência Brasília
Seja o óleo de cozinha ou o mineral, usado em veículos automotores, está aí um produto que, descartado incorretamente, é um prejuízo para o meio ambiente. Jogados nos ralos das pias, em vasos sanitários ou derramados na terra, eles contaminam as águas, o solo e a natureza em geral.
Regularmente, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) executa um trabalho de orientação e fiscalização hidrossanitária em todo o DF. O intuito é identificar problemas na rede de esgotamento sanitário. No ano passado, foram feitas mais de 12 mil orientações aos usuários.
Técnicos da Companhia apontam o óleo como um dos principais vilões nesse processo. Apesar de ter a consistência líquida, quando misturado com a água, o óleo se solidifica e faz com que a tubulação fique obstruída, levando ao mau funcionamento das estações de tratamento.
“A rede de esgoto não foi projetada para receber esse tipo de produto. O óleo é semissólido, não é líquido”, explica a coordenadora de Fiscalização e Orientação Hidrossanitária da Caesb, Daniele Gama. “O usuário comete a irregularidade por desconhecimento ou imprudência. Muita gente ainda cozinha e joga o litro de óleo na pia.”
Impacto ambiental
Os danos não afetam apenas o tratamento da água: alteram também o sistema de coleta e interferem no funcionamento das estações de tratamento de esgoto (ETEs) e ainda no ecossistema em geral, como lembra o diretor de Atividades Licenciáveis do Brasília Ambiental, Saulo Mendonça.
“A presença do óleo é muito ruim na água que vai para o esgotamento sanitário. Ali, no processo de diluição, quando o esgoto chega aos rios e lagos, a eficiência do tratamento é baixa, sem falar no comprometimento da fauna, também, pois é prejudicial para peixes e aves aquáticas, entre outros”, pontua.
O técnico ressalta ainda a produção de óleo de fritura em grande escala em restaurantes e fast-foods. “O ideal é que contratem empresas especializadas para o recolhimento do óleo, mas não é o que acontece na maioria dos casos”, afirma o especialista do Brasília Ambiental.
No ambiente residencial, a orientação dada pela Caesb é colocar o óleo produzido em garrafas pet ou recipientes menores (arte abaixo) e encaminhar a postos de coleta. A caixa de gordura deve ser limpa regularmente. Já para o óleo mineral, a empresa de saneamento possui uma cartilha educativa destinada a oficinas e motoristas.
Quem tem o mau hábito de despejar detritos no esgoto, além de contaminar o meio ambiente, está sujeito a pagamento de multa. Segundo Daniele Gama, lançamentos indevidos de óleo, águas industriais e gordura na rede coletora são passíveis de infração que pode chegar a até R$ 1 mil. Nas inspeções, a companhia orienta e notifica como proceder, mas a punição também está prevista.
Crédito da foto: Acácio Pinheiro (Agência Brasília - GDF)
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No mês de março, a Caesb celebra o Dia Mundial da Água mostrando o trabalho das empregadas no tratamento e na distribuição de água
Há quase 30 anos, comemora-se em 22 de março o Dia Mundial da Água. Criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a celebração visa reforçar o debate sobre a importância deste recurso imprescindível para a sobrevivência humana. Ao definir a data comemorativa, a ONU divulgou a Declaração Universal dos Direitos da Água. Entre os artigos está a água como patrimônio do planeta. A verdade é que nenhum ser vivo sobrevive sem ela. Ao menos 50% do corpo humano é formado por água. E nenhuma pessoa consegue chegar a uma semana sem fazer a ingestão do líquido.
Na capital do país, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) é responsável pelo fornecimento à população do bem mais precioso e vital que dispomos no planeta: a água. A Companhia possui, atualmente, 1.084.098 unidades consumidoras abastecidas por uma rede de água cuja extensão é de 9,3 mil quilômetros. Para garantir a qualidade, a Empresa realiza cerca de 4 mil análises mensais.
Esse trabalho, bem como muitos outros, entre eles a produção de 21.329.525 m3 de água no mês de janeiro, é realizado, também, pelas mulheres da Companhia. Elas representam 27,3% da força de trabalho da Caesb e se empenham para que o DF receba um serviço de excelência. Neste mês em que também é comemorado o Dia Internacional da Mulher, a Caesb selecionou cinco mulheres para falar da importância do trabalho e da sensação de garantir um serviço essencial à população. Elas representam as mulheres presentes em todos os processos da Companhia. Veja aqui a campanha produzida para o Instagram.
"Em um dia tão importante como hoje, é uma alegria saber que a Caesb garante à população do DF serviços essenciais, como fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto. São quase 2,3 mil empregados trabalhando ininterruptamente para manter a excelência do trabalho. Neste mês da Mulher, fico ainda mais feliz por ver que elas estão na linha de frente em todas as etapas. Hoje, a Caesb tem quase 30% do quadro de mulheres e muitas delas em cargos de chefia. É um sinal de inovação e garantia de sucesso nos processos", destaca a secretária-geral da Caesb, Claudia Marques.
Alessandra Momesso, gerente de Monitoramento da Qualidade da Água
“Sou engenheira química, mestre em Hidráulica e Saneamento, e trabalho na Caesb desde agosto de 1998. Atualmente, sou gerente de Monitoramento da Qualidade da Água. A rotina de trabalho é intensa, pois atendemos demandas legais, como coletas de amostras na rede de distribuição, no sistema produtor para a realização de análise de diversos parâmetros físico-químicos e bacteriológicos, e apoiamos outras áreas da Caesb, sempre com o objetivo de monitorar a qualidade da água distribuída e dos rios e lagos que abastecem o DF. Graças a uma equipe dinâmica e preparada, o trabalho é facilitado. Sinto muito orgulho de fazer parte de uma empresa como a Caesb, que se preocupa com o bem-estar da população, distribuindo água de qualidade, coletando e tratando esgoto doméstico e cuidando dos mananciais produtores de água”.
Ana Maria do Carmo Mota, bióloga, superintendente de Operações e Tratamento de Esgotos
“Uma importante etapa do ciclo da água consiste no retorno desse recurso ao meio ambiente, após seu uso nas atividades antrópicas. Nesse contexto, o tratamento dos esgotos se destaca como um instrumento na preservação dos recursos hídricos. A compreensão da importância da água, como recurso vital para a humanidade e o meio ambiente, nos motiva a fazer parte da preservação desse bem precioso. Estar inserida em um processo onde nossa contribuição será um legado às futuras gerações, é motivo de realização e satisfação. Tenho orgulho do que faço e de compor a equipe de profissionais da Caesb há 26 anos. Preservar os recursos hídricos não é apenas um dever, mas um ideal a ser transmitido às futuras gerações. Vale ressaltar que a Caesb possui um histórico de sucesso no que tange ao reconhecimento e utilização da força de trabalho feminina, destacando-se pela presença marcante de mulheres na chefia de unidades estratégicas.”
Cláudia Simões, coordenadora dos Sistemas Produtores Torto/Santa Maria e Lago Norte
“Trabalho na Caesb há 14 anos e minhas atribuições buscam o perfeito funcionamento das unidades operacionais. Diariamente, acompanho os resultados, principalmente nas ETAs, garantindo que o consumidor final receba água dentro dos padrões de potabilidade. A água é a principal matéria-prima da Caesb, que é responsável pela captação, tratamento e distribuição da água potável. Após o consumo, somos responsáveis pelo tratamento e retorno dessa água para a natureza. Eu me sinto muito feliz em participar desse processo, captando, tratando e distribuindo água de excelente qualidade para a população do DF e Entorno. Entendo que nós não somos apenas prestadores de serviço, fazemos parte do sistema de saúde do Distrito Federal. Se não fizermos nosso trabalho bem feito, todo o sistema fica sobrecarregado, hospitais lotados, as crianças deixam de ir para a escola, os pais faltam ao trabalho para cuidar dos filhos, enfim, fazemos um serviço essencial na Caesb. Sinto muito orgulho de fazer parte de uma atividade tão importante”.
Karina Bassan, engenheira química, integra a equipe da Gerência de Gestão Ambiental Corporativa
“É gratificante estar envolvida em processos que permeiam praticamente todas as atividades da Companhia e que me permitem ter um contato tão próximo com a comunidade. Falar sobre o ciclo do saneamento, de como fazemos parte disso enquanto cidadãos, observar o despertar da curiosidade sobre como tratamos a água bruta e a transformação do esgoto para retorno aos rios e lagos, é muito interessante. Nos damos conta de que é mais do que educação ambiental, trata-se de divulgação científica, de cidadania. Mostramos como isso contribui para o ciclo da água no cerrado. Apesar de estarmos em um território rico em nascentes, precisamos resgatar o elo com a natureza para que as pessoas se percebam como parte do ciclo da água. Como não amar o meu trabalho?”
Raquel Turcato de Oliveira, integra a equipe do Centro de Controle Operacional da Caesb, que monitora 24 horas todas as redes de água e esgoto do DF
“No Cecop, uma área que historicamente foi dominada por homens, hoje já somos maioria. Isso é muito bom, já que as mulheres, por serem mais detalhistas, têm se destacado na área de controle operacional da Empresa. Realizamos, com muita competência e amor, um trabalho essencial para a Companhia e para a população do DF, todos os dias, 24 horas por dia: o monitoramento da água e do esgoto. A equipe Cecop esgoto, da qual faço parte, trabalha monitorando 81 elevatórias de esgoto e 15 ETEs, verificando níveis, vazão, status das bombas, conferindo se está tudo funcionando de maneira adequada. Estamos sempre atentos para evitar problemas para a população e para o meio ambiente. A Caesb tem um papel fundamental no tratamento e fornecimento de água de alta qualidade e, também, na coleta e tratamento de esgoto. É uma alegria oferecer isso à população do DF”.
Crédito das fotos: Marco Peixoto (Caesb)
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Índice é publicado anualmente pelo Instituto Trata Brasil
Na semana em que se comemora o Dia Mundial da Água, Brasília ganhou mais um motivo para celebrar: a capital passou da 27ª para a 20ª posição no Ranking do Saneamento, divulgado pelo Instituto Trata Brasil esta semana. O Ranking 2021 considera os 100 maiores municípios brasileiros, utilizando a estimativa populacional do IBGE de 2019.
Foram analisados 12 indicadores e a nota final é o resultado da média aritmética ponderada deles. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) é responsável pelo abastecimento de água e pela coleta e tratamento de esgoto no DF. Brasília ocupa posição de destaque nos principais indicadores de saneamento das capitais. No indicador de atendimento total de água, o índice obtido foi de 99%. Já o indicador de atendimento total de esgoto mostra que 89,48% dos habitantes do DF têm coleta de esgoto.
Quando o índice analisado é a porcentagem do esgoto tratado por água consumida, Brasília alcança 82,28%. A superintendente de Planejamento e Modernização Empresarial da Caesb, Luiza Brasil, explica que o SNIS considera uma metodologia diferente ao calcular o tratamento de esgotos e que o índice utilizado pelo Trata Brasil compara o volume de água consumido, subtraído do volume de água tratado exportado, com o volume total de esgotos tratados. “Quando comparamos o volume de esgoto coletado e tratado, o índice atingido pela Caesb chega a 100%”, comemora Luiza.
Com relação ao índice de perdas, houve uma redução de 34,49%, em 2018, para 32,10%, em 2019. O gerente de Gestão de Perdas da Caesb, Elton Gonçalves, explica que houve adequação no cálculo desse indicador, seguindo o que já vem sendo praticado por outras companhias de saneamento. “Em linha com os indicadores de perdas do SNIS e da International Water Association (IWA), que consideram que volumes fornecidos para áreas carentes devem ser contabilizados como autorizados não faturados, a Caesb adequou a contabilização do ‘Consumo Autorizado Não Faturado’. Neste sentido, a empresa deixou de atuar na realização de cortes em áreas que estão em processo de regularização, passando a considerar esses consumos como autorizados não-faturados e não mais como perdas”, esclarece Elton.
O diretor de Operação e Manutenção da Caesb, Carlos Eduardo Borges, explica que a universalização dos serviços de água e de esgotos é meta prioritária para a Caesb. Segundo ele, os investimentos na ordem de R$ 1,26 bilhão nos últimos cinco anos tiveram como foco o aumento da disponibilidade de água para o atendimento à população. “Construímos as Estações de Tratamento de Água (ETAs) do Lago Norte e do Gama, com tecnologias de ultrafiltração. Juntas, elas proporcionaram 1.020 L/s de acréscimo na produção. O sistema Corumbá, prestes a ser inaugurado, permitirá o aumento de mais 1.400 L/s”, afirma o diretor. Ele cita, ainda, que, com relação ao esgotamento sanitário, a Companhia está investindo em áreas que não possuíam sistemas coletores de esgotos, como Sobradinho II, Sol Nascente, Park Way, entre outras áreas. “O planejamento e a consequente execução dos projetos acima citados colocam a Caesb em uma posição de destaque no cenário nacional”, comemora Carlos Eduardo.
Ranking do Saneamento
O Ranking do Saneamento é uma publicação feita desde 2007 e considera informações fornecidas pelas operadoras de saneamento presentes nos municípios brasileiros. Os dados são retirados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), que é a fonte mais completa sobre o setor de saneamento no Brasil. O sistema reúne informações de prestadores estaduais, regionais e municipais de serviços de acesso à água, coleta e tratamento de esgoto, além de resíduos sólidos.
As informações compiladas pelo SNIS possuem cerca de um ano de defasagem, de modo que os dados utilizados no Ranking deste ano são referentes a 2019. São analisadas diferentes dimensões do setor de saneamento, entre elas: população atendida, fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, investimentos em saneamento e perdas de água no sistema.
O Instituto Trata Brasil é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) formado por empresas com interesse em saneamento básico e na proteção dos recursos hídricos do país.
Confira o relatório completo: http://www.tratabrasil.com.br/estudos/estudos-itb/itb/novo-ranking-do-saneamento-2021
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Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal - Caesb
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