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01/06/21 - Rede de monitoramento COVID Esgotos conta com apoio da FAPDF para rastrear coronavírus em Brasília

No DF, o projeto conta com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

*Com informações da Agência Nacional de Águas e da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF)


Divulgado na última semana pela Agência Nacional de Águas (ANA), o Boletim de Acompanhamento nº 01/2021 da Rede Monitoramento COVID Esgotos, com dados até 13 de maio, semana epidemiológica 19, identificou uma redução da carga viral do novo coronavírus tanto em Belo Horizonte quanto em Brasília na última medição. O documento foi divulgado pela Agência Nacional de Águas (ANA), que coordena a Rede Monitoramento COVID Esgotos.

Com um histórico de medições iniciado em abril deste ano, Brasília apresentou uma carga de 7,7 trilhões de cópias do novo coronavírus por dia, em 13 de maio, em oito estações de tratamento de esgotos (ETEs), que atendem à cerca de 80% da população do Distrito Federal. Esta é a menor carga do novo coronavírus observada no esgoto do DF, que chegou a registrar quase 200 trilhões de cópias por dia em 15 de abril. Desde então, os valores vêm caindo a cada semana, mas as cargas virais permanecem elevadas.

Na semana epidemiológica 19 (9 a 15 de maio), quatro dos oito pontos monitorados no Distrito Federal apresentaram uma carga viral acima de 25 mil cópias do vírus por litro: ETE Gama, ETE Planaltina, ETE Riacho Fundo e ETE Samambaia. Na semana 18 (2 a 8 de maio), essa situação foi observada em sete dos oito pontos, com a exceção da ETE Brasília Sul, que recebe esgotos de mais de 916 mil habitantes e é a maior estação de tratamento de esgotos no DF.

Em Brasília, o projeto conta com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A pesquisa conta com atuação de pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e parceria da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb).

A professora do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental (ENC) da UnB Cristina Brandão atua no trabalho de monitoramento e é a coordenadora do projeto de pesquisa aprovado junto à FAPDF. Ela explica que a utilização da ferramenta de epidemiologia baseada no esgoto é importante para permitir rastrear o caminho do vírus, identificar regiões com maior incidência, inclusive com mais rapidez do que a partir da testagem de pessoas. “Os testes mostram a situação, geralmente, daqueles indivíduos que manifestaram sintomas e buscaram realizar o diagnóstico. Mas, ao analisar o esgoto, é possível seguir o rastro do vírus em toda a população, já que é comprovado que os portadores do coronavírus excretam carga viral”, explica.

A pesquisadora destaca que não há possibilidade de contaminação pelo esgoto, pois o conhecimento científico mostra que o vírus não se mantém ativo nesse ambiente. No entanto, é possível, pelo mapeamento de RNA das amostras coletadas, identificar por onde ele passou, em quais regiões ele se encontra em maior concentração, entre outras informações que podem embasar a tomada de decisões no enfrentamento da pandemia.

Epidemiologia com base em esgoto é uma ferramenta que já vem sendo utilizada para outras finalidades. É o caso do rastreamento de drogas para fornecer informações estratégicas à Polícia Federal. O professor Fernando Sodré, do Instituto de Química da UnB, realiza essa pesquisa e é parceiro no trabalho de monitoramento de Covid-19 em Brasília. “Nós, aqui no ENC/UnB, tínhamos equipamentos necessários para essa pesquisa e o professor Sodré já tinha expertise com essa ferramenta epidemiológica, então nós unimos forças”, explicou Cristina Brandão.

Ela destaca, ainda, que o foco atual do monitoramento é a Covid-19, em virtude da pandemia e seu caráter de emergência sanitária. No entanto, a metodologia pode ser utilizada para monitoramento de diferentes organismos patogênicos. “Um dos objetivos dessa rede é funcionar como método de monitoramento para outras ameaças e fornecer informações qualificada aos órgãos competentes, podendo inclusive alertar antes que uma nova epidemia se instale”, completou Brandão.

Hoje, em Brasília, a Rede de Monitoramento Covid Esgotos contempla oito ETEs, o que equivale a cerca de 80% das Regiões Administrativas. Para a realização desse trabalho, a equipe conta com a parceria essencial da Caesb. São eles que realizam as coletas semanais de amostras e as entregam à equipe de estudos da UnB. A Companhia também fornece, semanalmente, dados sobre a vazão de esgoto das ETEs, informações essenciais para a realização do monitoramento e a geração de resultados e indicadores.

“O trabalho é fruto de mais uma parceria bem-sucedida entre a Caesb e UnB que, historicamente, atuam conjuntamente em pesquisas importantes nas áreas de saneamento ambiental, recursos hídricos, meio ambiente e saúde pública. No DF, esse estudo se torna ainda mais representativo e promissor devido ao fato de a Caesb possuir elevada cobertura do sistema de esgotamento sanitário: 91% dos habitantes possuem coleta e tratamento de esgoto, permitindo que essa população atendida seja monitorada”, explica Fuad Moura Guimarães Braga, chefe da Assessoria de Projetos Especiais e Novos Negócios da Caesb.

Ele destaca que a alta cobertura do sistema de esgotamento é um dos fatores que aponta o potencial do projeto para subsidiar as políticas de enfrentamento e gestão. “A quantificação da carga viral do coronavírus no esgoto bruto apresenta-se como uma alternativa ao monitoramento da Pandemia de Covid-19, sendo um procedimento complementar à testagem clínica em massa da população, por exemplo. Os resultados iniciais indicaram um comportamento similar com relação à variação da concentração do SARS-CoV-2 detectada no esgoto bruto e o número de casos confirmados de Covid-19 informado pela Secretaria de Saúde do DF, ao longo das semanas epidemiológicas avaliadas, reforçando o que já foi observado em outras cidades do Brasil e do mundo que praticam esse tipo monitoramento”.

Situação em outras capitais

Já em Belo Horizonte, apesar da diminuição observada, a carga viral na capital mineira permanece num patamar elevado e, em 11 de maio, chegou a 4,4 trilhões de cópias do novo coronavírus por dia. Este é o menor valor desde 13 de outubro de 2020, quando foram registrados 1,6 trilhão de cópias no esgoto de Belo Horizonte com base no monitoramento realizado em duas estações de tratamento de esgoto (ETEs), que atendem a cerca de 70% da população belo-horizontina.

Dentre os seis pontos considerados em Belo Horizonte, em dois deles a concentração de novo coronavírus se manteve elevada – acima de 25 mil cópias por litro – na semana epidemiológica 19 (de 9 a 15 de maio) nos interceptores dos córregos Cardoso e Vilarinho. Na semana epidemiológica 18 (2 a 8 de maio), cinco dos seis pontos registraram mais de 25 mil cópias por litro, conforme o Boletim nº 01/2021.

Diferente de Belo Horizonte e Brasília, Curitiba registrou aumento nas cargas virais observadas nas últimas quatro semanas. Em 11 de maio, foram registradas 12,6 trilhões de cópias do novo coronavírus por dia, um patamar ainda elevado. Esse total considera as cargas medidas nas cinco ETEs monitoradas na capital paranaense. Desde o início do histórico de medições, em 2 de março, esse foi o segundo maior valor identificado no esgoto curitibano. Apenas em 27 de abril houve uma carga viral maior: 19,8 trilhões de cópias por dia.

Em termos de concentração do novo coronavírus no esgoto de Curitiba, em quatro dos cinco pontos monitorados foi observada uma concentração acima de 25 mil cópias do vírus por litro nas amostras coletadas na semana epidemiológica 19 (9 a 15 de maio): nas ETEs Belém, Padilha Sul, CIC Xisto e Santa Quitéria, que recebem o esgoto de mais de 612 mil pessoas. Somente na ETE Atuba Sul, que recebe esgoto de aproximadamente 52 mil habitantes, a concentração ficou entre 4 mil e 25 mil cópias. Já na semana 18 (2 a 8 de maio), três dos cinco pontos registraram concentração acima de 25 mil cópias – patamar elevado.

Para o Rio de Janeiro, os resultados de cargas virais no esgoto ainda não estão disponíveis e a mensuração se dá com base nas concentrações, em milhares de cópias do novo coronavírus por litro, tanto nas ETEs quanto nas estações elevatórias de esgoto (EEE) monitoradas. Os resultados das últimas semanas têm apontado para uma tendência de aumento nas concentrações do novo coronavírus no esgoto da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, conforme pode ser percebido nos gráficos de cada ponto que constam do Boletim nº 01/2021.

Além disso, as concentrações estão elevadas – acima de 25 mil cópias do vírus por litro – em todos os dez pontos monitorados, sendo quatro ETEs na capital fluminense (Alegria, Barra, Penha e Vargem Grande), uma em São Gonçalo (ETE São Gonçalo) e uma em São João de Meriti (ETE Sarapuí). Ainda na capital, nas estações elevatórias Leblon e André Azevedo, assim como nas ETEs Pavuna e ETIG, as concentrações estão em níveis elevados. Esse situação se manteve nas semanas epidemiológicas 18 (2 a 8 de maio) e 19 (9 a 15 de maio).

A Rede Monitoramento COVID Esgotos, lançada em webinar realizado em 16 de abril, acompanhará as cargas virais e concentrações do novo coronavírus no esgoto de seis capitais e cidades que integram as regiões metropolitanas de: Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro. Esse trabalho, uma das maiores iniciativas brasileiras de monitoramento da COVID-19 no esgoto, busca fornecer subsídios para auxiliar a tomada de decisões para o enfrentamento da pandemia atual.

O Boletim 01/2021 da Rede se soma aos 34 Boletins de Acompanhamento produzidos no contexto do projeto-piloto Monitoramento COVID Esgotos, realizado com base em amostras de esgotos em Belo Horizonte e Contagem (MG). As lições aprendidas com o projeto-piloto são a base para os trabalhos da Rede.

Sobre a Rede Monitoramento COVID Esgotos

A Rede Monitoramento COVID Esgotos tem o objetivo de acompanhar a presença do novo coronavírus nas amostras de esgoto coletadas em diferentes pontos do sistema de esgotamento sanitário de seis capitais e cidades que integram as regiões metropolitanas de: Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro. A rede busca ampliar as informações para o enfrentamento da pandemia de COVID-19. Nesse sentido, os resultados gerados sobre a ocorrência do novo coronavírus no esgoto das cidades em questão podem auxiliar na tomada de decisões por parte das autoridades locais de saúde.

Com os estudos, o grupo pretende identificar tendências e alterações na ocorrência do vírus no esgoto das diferentes regiões monitoradas, o que pode ajudar a entender a dinâmica de circulação do vírus. Outra linha de atuação é o mapeamento do esgoto para identificar áreas com maior incidência da doença e usar os dados obtidos como uma ferramenta de alerta precoce para novos surtos, por exemplo.

A vigilância do novo coronavírus no esgoto também pode auxiliar nas tomadas de decisão relacionadas à manutenção ou flexibilização das medidas de controle para a disseminação da COVID-19. Também pode fornecer alertas precoces dos riscos de aumento de incidência do vírus de forma regionalizada.

A Rede é coordenada pela ANA e INCT ETEs Sustentáveis com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e conta com os seguintes parceiros: Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além disso, a Rede conta com a parceria de companhias de saneamento locais e secretarias estaduais de Saúde.

 

02/06/21 - GDF vai investir mais de R$ 16 milhões em obras de infraestrutura e urbanização no Sol Nascente

Obras no Trecho 2 do Sol Nascente são retomadas e vão criar 150 empregos

*Agência Brasília

Em continuidade à missão de executar obras em todas as cidades, o Governo do Distrito Federal (GDF) retomou nesta terça (1º) os serviços de infraestrutura do Trecho 2 do Sol Nascente. Serão investidos mais de R$ 16 milhões na região, o que vai possibilitar a geração de aproximadamente 150 empregos.

O anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha, que esteve acompanhado de secretários, presidentes de empresa e parlamentares para acompanhar os trabalhos na região administrativa.

“Nós tivemos que refazer os projetos para fazer as coisas bem-feitas. A população do Sol Nascente/Pôr do Sol merece as coisas bem-feitas. Vamos trazer para cá restaurante comunitário, conselho tutelar e obras de infraestrutura para que vocês possam bater no peito e dizer: eu moro no Sol Nascente/Pôr do Sol”, disse o governador Ibaneis Rocha.

As obras no Trecho 2 são parte de um grande projeto de infraestrutura e urbanização em todo o Sol Nascente/Pôr do Sol e vai contemplar a pavimentação de mais de 104 quilômetros de ruas; a execução de 82 quilômetros de canais de drenagem e readequação de nove bacias de detenção; a instalação de mais de 825 mil metros quadrados de calçadas e outros 309 quilômetros de meios-fios. A retomada foi possível após a contratação de uma nova empresa para completar os serviços.

Nesta terça (1º), o governador Ibaneis Rocha autorizou a licitação para as obras nos trechos 1 e 3 da cidade e também de obras de esgoto no trecho 2, a ser realizada pela Caesb.

“É uma região carente de infraestrutura. As obras infelizmente tiveram que parar por uma questão judicial, mas agora voltaram e isso vai trazer muito mais dignidade para a nossa população”, avalia o administrador do Sol Nascente/Pôr do Sol, Cláudio Ferreira. Além das obras, o projeto Energia Legal começa a levar energia elétrica em áreas passíveis de legalização da região.

De acordo com o último levantamento da secretaria de Obras, no Trecho 1, todos os serviços previstos em contrato foram realizados. No Trecho 2, 76,70% da drenagem, 43,79% da pavimentação e 61,66% dos blocos intertravados estão concluídos; e, no Trecho 3, 71,49% dos serviços de drenagem, 6,08% de pavimentação, 29,92% de meios fios e 37,81% da pavimentação foram executados.

Entenda o caso

Os serviços no Sol Nascente estavam paralisados desde o fim de 2019, quando um dos integrantes dos consórcios responsáveis pela execução dos serviços entrou em processo de recuperação judicial. Isso acabou levando à rescisão dos contratos por não atenderem às condições exigidas, situação agora corrigida pela Secretaria de Obras.

“Concluir as obras de infraestrutura do Sol Nascente é uma das prioridades do governo. Neste momento estamos retomando o Trecho 2, e nossa expectativa é de fazermos a licitação dos Trechos 1 e 3 entre julho e agosto para que possamos prosseguir a partir do primeiro trimestre de 2022”, afirma o secretário de Obras, Luciano Carvalho.

Enquanto os serviços do Trecho 2 foram retomados, as obras nos Trechos 1 e 3 estão em fase final de atualização dos projetos para serem licitados. “Do início da obra até agora, a cidade não parou de crescer. Esse crescimento exigiu a atualização dos projetos para que incluíssemos ruas até então não contempladas ou a realocação de obras que antes iam ser feitas em locais nos quais existem casas ou comércio hoje”, explica a subsecretária de projetos, orçamento e planejamento de obras da SODF, Ery Brandi.

Crédito da foto: Renato Alves (Agência Brasília)

 

04/06/21 - No mês dedicado à conscientização ambiental, Caesb reforça o seu papel na preservação do meio ambiente

Responsabilidade da Companhia vai além de saneamento básico

 

O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 5 de junho, todos os anos, desde 1972. A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu a data com o objetivo de chamar a atenção das pessoas para a necessidade do cuidado com o meio ambiente. Apesar de haver um dia específico de comemoração, todo o mês de junho é dedicado ao assunto.

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) tem um papel fundamental no cuidado com o meio ambiente. Em 2005, a Empresa ampliou sua área de atuação e incluiu em suas competências, além do fornecimento de água e coleta e tratamento de esgoto, a possibilidade de prestar serviços nas áreas de resíduos sólidos. A Companhia traz em seu próprio nome a responsabilidade que assume com o meio ambiente e em sua missão se compromete a desenvolver e implementar soluções e gestão em saneamento ambiental, contribuindo para a saúde pública, a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento socioeconômico.

Por isso, nesta data, a Caesb chama a atenção para a necessidade de mudança dos hábitos de vida da população, com o intuito de ajudar a preservar o meio ambiente. Uma das formas de mudar o comportamento diante do consumo é aplicar a política dos 5 Rs, que consiste em reduzir a geração de resíduos no planeta por meio de cinco palavras: repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar.

Esse conceito pode ser aplicado no uso consciente da água todos os dias. Ao reaproveitar a água da lavagem de roupas para lavar pisos e áreas externas, juntar várias peças de roupas sujas para usar a máquina apenas uma vez, verificar regularmente possíveis vazamentos em casa, irrigar as plantas com regador ao invés de mangueira, usar arejadores de torneira que consomem menos água, usar baldes para lavar o carro e janelas é possível ajudar a fazer uma verdadeira gestão sustentável deste recurso.

Além dessas ações, é preciso pensar na água invisível, usada para consumo de produtos e serviços, utilizada na produção de alimentos, na indústria, no comércio e lazer, por exemplo. É importante compreender que o cuidado e a responsabilidade com a água não se restringem apenas à água fornecida nas torneiras, mas em toda a cadeia de consumo.

A Caesb também chama a atenção para o descarte correto do óleo de cozinha. Esse resíduo é muito prejudicial para a rede de esgoto e não deve ser descartado no vaso sanitário ou na pia da cozinha, pois provoca o entupimento das redes, prejudica o tratamento de esgoto e pode contaminar a água e o solo. Uma destinação correta do óleo de cozinha é usá-lo para fazer sabão ou entregá-lo em algum Ponto de Entrega Voluntária (PEV) do Projeto Biguá, que a Caesb é responsável. Os endereços dos PEVs podem ser encontrados no link:  https://www.caesb.df.gov.br/projeto-bigua.html.

A analista da gerência de Gestão Ambiental Corporativa (RMAA) da Caesb, Karina Bassan Rodrigues, explica que uma parte do trabalho da Companhia é sensibilizar a população sobre a necessidade de cuidar do meio ambiente. “Com nossos projetos de educação ambiental, procuramos ajudar neste processo de construção de uma sociedade mais saudável e promover ações mais sustentáveis em nosso dia a dia. Um exemplo é o Expresso Ambiental: Uma Viagem pelo Ciclo do Saneamento, que realiza visitas em escolas em todo o DF e apresenta como funciona o ciclo do saneamento, desde a proteção dos mananciais, passando pelo tratamento e distribuição de água potável, coleta e tratamento de esgoto, gestão de resíduos sólidos e de águas pluviais” ilustra Karina Bassan. *(O projeto encontra-se temporariamente suspenso em virtude da pandemia).

Ela defende que o importante é que todos que passarem pelo projeto conheçam melhor o território em que vivem, de onde vem a água e como o cidadão faz parte de tudo isso. “Somos cada vez mais habitantes de um planeta cujo tamanho é o mesmo, os recursos são os mesmos. Por isso, temos que ser mais responsáveis com tudo o que consumimos e com a forma como descartamos nossos resíduos”, finaliza a analista.

A mesma opinião é compartilhada pela analista de Suporte ao Negócio da RMAA, Erika Radespiel Fernandes, que elucida que todos os programas e projetos educativos da Caesb propõem uma visão sistêmica da questão ambiental. “Não é só pensar na "economia" de água. Na Caesb, inclusive, nem utilizamos essa expressão, pois falamos em "uso consciente" da água”. Segundo Erika, o uso consciente é mais do que o simples economizar, é perceber o recurso natural como propriedade de todos e balizarmos o nosso comportamento para suprir nossas necessidades sem comprometer o acesso dos demais ao mesmo recurso. “Buscamos mais do que uma responsabilidade individual: uma consciência regional, global, universal”, conclui Erika.

Para ilustrar a aplicação da política dos 5 Rs, algumas dicas foram divulgadas pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para descarte correto de materiais:

1. Medicamentos não utilizados ou vencidos devem ser entregues em uma farmácia. Jamais podem ser descartados no vaso sanitário, na pia ou no lixo, pois prejudicam o tratamento de esgoto e podem poluir o solo.

2. Sabe as embalagens de alimentos? O SLU dá dicas importantes para o descarte: caixas de pizza vão para o material reciclado, mesmo a parte suja de gordura, mas evite deixar restos de alimento para não atrair vetores, como roedores ou insetos. Isso vale para sacolas plásticas e embalagens de isopor e de alumínio. Os guardanapos sujos de gordura devem ir para o lixo comum. Quanto aos talheres, também são recicláveis, mas a melhor opção é andar com seu próprio talher, assim como caneca e copo.

3. Aquele cafezinho ficou pronto e você não sabe o que fazer com a borra nem com o filtro de papel? Ambos vão para os resíduos orgânicos. Mas se a sua composteira estiver pronta, o pó vai ajudar na qualidade do composto final, além de diminuir eventuais odores. Se usar cápsulas, elas podem ser entregues nos pontos de venda de algumas marcas, fortalecendo a logística reversa. Se quiser dar um passo adiante na relação com o Meio Ambiente, opte por filtros de tecido reutilizáveis ou cafeteiras como a italiana ou prensa francesa. E mais: pode adquirir seu café direto de produtores locais, com menos consumo de transporte, fomentando ainda a produção local.

4. Sabia que no DF os vidros podem ser enterrados? Uma empresa disponibilizou diversos pontos de entrega voluntária destes materiais. Eles enviam para empresas de reciclagem em São Paulo. Nunca misture porcelanas, louças, cerâmicas e similares com o vidro, já que esses materiais contaminam o vidro, já que não derretem, geram perdas de cacos e prejudicam a reciclagem. Esses materiais não devem ser incluídos nos recicláveis comuns.

5. Pilhas e baterias: são resíduos perigosos e, quando descartados de forma incorreta, podem acarretar danos à natureza e à saúde, pois carregam metais pesados como cádmio, chumbo e mercúrio. Na hora do descarte, procure um ponto de coleta da Logística Reversa, assim, esses materiais terão destino correto. Consulte os pontos de coleta da logística reversa: www.slu.df.gov.br/pontos-de-coleta-logistica-reversa

6. Eletrônicos: com a logística reversa, os fabricantes devem receber seus eletrônicos inservíveis novamente. No link www.slu.df.gov.br/pontos-de-coleta-logistica-reversa estão os pontos de entrega, basta clicar na faixa azul acima do mapa e escolher o tipo de resíduo, no ícone à esquerda.

7. Chapas de raio-X: são de material plástico, portanto, de difícil degradação. Além disso, contém prata, um metal pesado que pode contaminar a água e o solo. Estes materiais devem ser encaminhados para locais específicos que façam a recuperação e destinem o plástico para a reciclagem. Aqui no DF, há pontos de recolhimento: www.slu.df.gov.br/pontos-de-coleta-logistica-reversa.

 

 

05/06/21 - Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, a Caesb lembra a importância de preservar o cerrado, berço das águas

Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) lembra a cada um de nós a responsabilidade em contribuir para a saúde pública e a preservar o cerrado, berço das águas.

Seja consciente e utilize de forma racional este bem tão precioso. Reduza a quantidade de lixo produzido e não jogue objetos na rede de esgoto. As futuras gerações agradecem o cuidado com o meio ambiente.

Veja o recado da analista da gerência de Gestão Ambiental Corporativa (RMAA) da Caesb, Karina Bassan Rodrigues, na imagem abaixo. Clique para abrir o vídeo.
 

 

14/06/21 - Famílias dos Golfinhos recebem cestas básicas arrecadadas em campanha de vacinação contra a gripe

Alimentos foram doados por empregados da Caesb

 


Com o objetivo de dar continuidade ao apoio social às famílias atendidas pelo Projeto Golfinho, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) entregou na última sexta-feira (11) cestas básicas para as famílias das crianças participantes do projeto.

Os alimentos foram doados por empregados da Companhia durante a campanha de vacinação contra a gripe e pelos empregados da Coordenadoria de Manutenção de Redes de Esgotos Oeste, que organizaram uma campanha de arrecadação no posto da QI 10, durante duas semanas.

Foram selecionadas 35 famílias nos núcleos de Ceilândia e Itapoã, dentre aquelas em maior vulnerabilidade para serem beneficiadas com as cestas básicas. Durante a distribuição, todos os protocolos de higiene necessários foram seguidos, com o uso de máscaras e álcool em gel, além de uma escala de comparecimento que evitou aglomerações.

Segundo o coordenador de Integração e Responsabilidade Social, Luis Eduardo Guedes, a Caesb tem um compromisso com os Golfinhos. A Companhia constrói a cidadania atendendo crianças em situação de vulnerabilidade, por meio do esporte e de apoio pedagógico com o Projeto Golfinho. “Nossas atividades estão suspensas durante a pandemia do coronavírus, porém continuamos assistindo as crianças com a doação de cestas básicas, material de higiene, brinquedos, material escolar e, recentemente, com máscaras e alimentos”, explica.

O Projeto Golfinho existe há cerca de 20 anos. Porém, desde março de 2020, seguindo os decretos do GDF em relação à pandemia da Covid-19, o Projeto encontra-se suspenso.

Projeto Golfinho

As crianças, entre 6 e 16 anos, frequentam o projeto duas vezes por semana no turno contrário ao da escola, nas regiões de Ceilândia, Itapoã e Paranoá. Neste período, eles têm aula de natação, futebol, participam de jogos lúdicos e recebem apoio pedagógico para atividades escolares, além de aprenderem sobre educação ambiental. Os participantes também recebem lanche e um kit com touca, sunga ou maiô, toalha, prancha, espaguete e bolsa para as aulas de natação. O transporte é fornecido pela Caesb para que os participantes possam chegar aos núcleos. Ao saírem do Projeto Golfinho, os adolescentes são encaminhados para o projeto Empregado Aprendiz e podem trabalhar na Caesb ou em outros órgãos do governo.

 
Crédito das fotos: Cristiano Carvalho (Caesb)
 

 

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