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07/11/19 - Caesb promove ciclo de palestras para empregados sobre igualdade

Principais objetivos são promover a igualdade de gênero e melhorar o ambiente de trabalho

 

Para melhorar a gestão, no que se refere à igualdade de gênero e à criação de um ambiente de trabalho saudável, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) elaborou o projeto Promoção da Igualdade, que é composto por palestras e rodas de conversa que versam sobre diversidade, igualdade, inclusão e combate ao assédio sexual e moral.

O projeto foi feito sob a orientação do Ministério Público do Trabalho (MPT/DF) e começou em junho deste ano. Até o momento foram ministradas palestras sobre violência contra a mulher, racismo e assédio sexual no ambiente de trabalho, assunto que também teve a divulgação de vídeos produzidos pelo MPT e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). A Secretaria de Justiça é parceira da Caesb, ajudando na escolha dos temas e indicação dos palestrantes.

A gerente da Escola Corporativa Caesb (ECO), responsável pela viabilização do projeto, Leila Amaral, explica que a Caesb pretende abordar temas como tolerância religiosa, diversidade sexual de gênero e inclusão social para Portadores de Necessidades Especiais, como forma de dar continuidade ao ciclo de palestras. “Precisamos evoluir nossa forma de pensar e agir diante de temáticas como as abordadas. É preciso respeitar o colega de trabalho com quem convivemos, mesmo que não concordemos com ele”, defende a gerente.

Compreensão das relações raciais no Brasil

Nessa semana, para discutir o tema racismo, a Caesb recebeu a palestrante Marjorie Nogueira Chaves, coordenadora de Política de Promoção e Proteção da Igualdade Racial, da Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial do DF. A palestra teve como objetivo oferecer subsídios para os gestores e servidores da Companhia para a compreensão das relações raciais no Brasil e a constituição das ações e políticas de promoção da igualdade racial.

Durante duas horas, Marjorie, que é Doutoranda em Política Social pela Universidade de Brasília e pesquisadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da UnB, falou sobre racismo e seus elementos, como estereótipo, preconceito e discriminação. De acordo com ela, o racismo parte da suposição de que há uma desigualdade natural e biológica entre grupos e os grupos considerados inferiores passam a ser objetos de discriminação racial. Ela explicou que o racismo pressupõe que há uma superioridade moral, intelectual e estética por parte dos brancos e que a superioridade pressupõe opressão. “A desconstrução do racismo é complicada porque há leis para conter o racismo e a discriminação, mas o preconceito não há como ser coibido e eliminado porque é íntimo”, lamenta a coordenadora.

Marjorie argumentou que todos deveriam estar comprometidos na promoção da igualdade social uma vez que essa não pode ser considerada uma coisa normal.  “O racismo não é um problema de negros porque não foram eles que o inventaram. A sociedade civil organizada tem poder e precisa se mexer”, defendeu.

A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 5º, estabelece que todos são iguais perante a lei. Essa foi a primeira Constituição a incluir o racismo como crime inafiançável, imprescritível e passível de pena. No entanto, um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostra que o patamar de educação alcançado em 2015 pelos negros foi o mesmo que os brancos tinham em 1995. Outro estudo do IPEA aponta que, no Brasil, a probabilidade do negro ser vítima de homicídio é oito pontos percentuais maior, mesmo quando são comparados indivíduos com escolaridade e características socioeconômicas semelhantes.

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2019, estudo divulgado pela Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), aponta que em 2018, dos 45 homicídios com vítimas do sexo feminino e 28 feminicídios, 61% foram cometidos contra mulheres negras.




Crédito das fotos: Caesb/Divulgação

14/11/19 - Referência Mundial em Esgoto Condominial, Caesb recebe visita de ONG Norte-americana

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) recebeu hoje (14/11) a visita da ONG americana Appropriate Sanitation Institute. O objetivo do encontro foi pedir o apoio da Companhia no projeto da ONG de disseminar conhecimento sobre a implantação do esgoto condominial, para que cidades do mundo inteiro possam ter acesso a informações sobre esse sistema, eliminando o esgoto a céu aberto.

O sistema condominial de esgotos foi adotado pela Caesb em 1991 com o objetivo de sanar o deficit no saneamento e apoiar o programa de assentamento habitacional do Governo do Distrito Federal. O modelo é cerca de 50% mais barato que o tradicional e apresenta uma solução de curto prazo na universalização dos serviços de esgotamento sanitário.

A mudança está na concepção do projeto, que transfere para o interior do condomínio (quadra ou quarteirão urbano), a passagem dos ramais da rede, reduzindo bastante a extensão de tubulação necessária, bem como os transtornos com obras, e ampliando consideravelmente o percentual da população atendida. O sistema condominial foi implantado pela Caesb em grande escala e indiscriminadamente, em áreas carentes ou nobres da cidade, com um alto grau de aceitação e participação da comunidade.

A ONG americana tem o objetivo de criar uma rede de compartilhamento de conhecimento, fornecendo recursos informativos e apoio para cidades onde há interesse de que o sistema de esgoto condominial seja instalado.  A Appropriate Sanitation Institute já esteve em Brasília em 2017 e fez um documentário sobre esgoto condominial. Fuad Moura, Superintendente de Novos Negócios da Caesb; César Rissoli, Gerente de Mobilização Comunitária; e Maria Martinele, técnica em saneamento, responsáveis pelo projeto e pelos acordos de cooperação, recepcionaram os representantes da ONG.

A diretora do Appropriate Sanitation Institute, Grace Beeler, explicou que a ideia de criar um instituto de esgoto condominial está atraindo a atenção internacional. O Instituto pretende disponibilizar legislação modelo, materiais educacionais e informações úteis sobre engenharia e participação da comunidade para cidades que se interessem em conhecer e adotar esse modelo.

“O sistema condominial de esgoto é única solução para acabar com a falta de saneamento no mundo. Considerando que a Caesb é a maior referência mundial nesse modelo, é muito importante a participação da Empresa nesse projeto”, defende Grace. Ela propôs que a Companhia contribua com materiais existentes, participe de discussões em fóruns e em videoaulas, além de ajudar na formação de instrutores e professores.

A diretora de Planejamento, Regulação e Novos Negócios da Caesb, Roberta Zanatta, presente na reunião, defendeu que a Companhia estabeleça parceria com a ONG. “A proposta é fazermos um acordo de cooperação onde contribuiremos com o material que já temos, com a expertise de nossos profissionais para que possamos ajudar a difundir e divulgar essa tecnologia para o mundo”, argumentou a diretora.

EXPERTISE DA CAESB ESTÁ PRESENTE EM OUTROS PAÍSES

A Caesb possui diversos acordos de cooperação com outros países. Nicarágua, Bolívia e Uruguai são exemplos de locais que estão adotando o sistema de esgoto condominial, usando a experiência da Companhia. Técnicos da Empresa viajaram para esses países levando a tecnologia condominial de esgotamento sanitário adotada na capital federal. 

A Caesb também participa de um projeto firmado com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), que desenvolve soluções para o sistema de coleta de esgotos das cidades de Ibirité e Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Nos dias 26 a 29 de novembro a Caesb irá receber técnicos uruguaios que participam de uma missão técnica sobre esgoto condominial, como parte do Acordo de Cooperação firmado com o Uruguai, firmado em 2018. No dia 26 de novembro, uma equipe de Moçambique, na África, juntamente com técnicos do Banco Mundial e do Governo Federal, irá realizar uma visita técnica à Caesb para aprender sobre o sistema. 

Ao longo dos quase 30 anos de aplicação do Condominial, a Caesb aperfeiçoou o modelo e garantiu a sustentabilidade e a adesão da população, por meio da institucionalização do modelo na empresa, do respeito a seus clientes e de uma metodologia adequada a realidade do DF, tornando-se a maior referência, a nível mundial, de aplicação do modelo. O diretor de Operação e Manutenção da Caesb, Carlos Eduardo Borges Pereira, defende que o sistema de esgoto condominial é a solução para preservar os mananciais que usamos. “A Caesb não trata esgoto, apenas. Nossa missão é buscar soluções em saneamento e levar saúde para a população”, esclareceu o diretor.

Foto: Marco Peixoto/Caesb/Divulgação

Legenda: Grace Beeler, Diretora do Appropriate Sanitation Institute; Fuad Moura, Superintendente de Novos Negócios da Caesb; César Rissoli, Gerente de Mobilização Comunitária; Maria Martinele, técnica em saneamento

19/11/19 - Caesb adquire equipamentos de ponta para análise de água no DF

Monitoramento é feito pela Empresa nos mananciais que abastecem a capital federal


Para avaliar de forma ainda mais criteriosa a água distribuída na capital federal e garantir que a população consuma água da melhor qualidade possível, o Laboratório Central da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) adquiriu novos equipamentos neste ano. O investimento custou cerca de R$ 3 milhões e foi garantido com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Foram comprados equipamentos para Cromatografia Líquida, Cromatografia Gasosa, Espectrofotometria de alto desempenho e para análise de Produtos Químicos utilizados nos processos de tratamento.  Esses equipamentos serão usados no Laboratório de Físico-química da Caesb que faz o monitoramento da qualidade da água de todos os mananciais superficiais e subterrâneos utilizados para o abastecimento público. Os equipamentos estão em fase final de ajustes, os técnicos da Caesb estão sendo treinados e a aquisição dos reagentes específicos para o funcionamento dos aparelhos está em fase de licitação.

Por meio dos equipamentos de Cromatografia Líquida e Cromatografia Gasosa com Espectrômetro de Massa Acoplado, que utilizam tecnologia de ponta, é possível identificar e determinar a quantidade de contaminantes orgânicos na água bruta e tratada, caso estejam presentes. Os contaminantes orgânicos incluem agrotóxicos, fármacos, além de diversos aditivos químicos utilizados no dia a dia como conservantes, corantes, antioxidantes, emulsionantes, estabilizantes, entre outros.

O espectrofotômetro de alto desempenho melhora as pesquisas de fósforo em água. O fósforo é um elemento importante, mas quanto está presente em quantidade excessiva na água torna-se um problema, uma vez que é um nutriente essencial para algas. A multiplicação descontrolada de algas impede a penetração de luminosidade na água, reduzindo a quantidade de oxigênio para peixes e outros organismos aquáticos.  Por isso, o controle da presença de fósforo no ambiente é fundamental para impedir a proliferação desses organismos.

Já a aquisição do reator calorimétrico possibilita uma avaliação importante da cal, utilizada para alcalinização de águas. O reator avalia a eficiência da cal por meio de seu poder calorimétrico, garantindo que esse produto usado para a correção de pH nas estações de tratamento de água seja da melhor qualidade.

A coordenadora de Análises Físico-Químicas da Caesb, Cinthia Mesquita Cavalcanti, explica que a complexidade dos equipamentos analíticos de grande porte exige que eles sejam operados por químicos especialistas do Laboratório de Físico-química. “Nossos técnicos possuem pós-graduação e mestrado e são totalmente qualificados para a operação desses equipamentos”, defende Cinthia.

Segundo ela, a Caesb adquiriu esses equipamentos para dar autonomia ao Laboratório Central quanto à realização de análises para o atendimento à legislação e a condicionantes da licença de operação para captação no Lago Paranoá. “A Caesb, por meio desse investimento grandioso em tecnologia, reforça seu compromisso social, propiciando uma avaliação ainda mais criteriosa das suas matérias primas e do seu produto final”, comemora Cinthia.

Certificação ISO 17025:2017

O Laboratório Central da Caesb pretende ser espaço de referência e, para isso, contratou uma consultoria para ajudar no processo de certificação internacional ISO 17025:2017. Essa certificação é utilizada para acreditar laboratórios tecnicamente competentes e que produzem resultados com alto grau de confiabilidade, assegurando a qualidade e o desempenho de seus produtos.

Desde outubro de 2018, quanto foi contratada a consultoria, os processos do laboratório estão sendo revistos e documentos estão sendo revisados para atender a todos os requisitos da certificação. O gerente de Monitoramento da Qualidade da Água da Caesb, Ricardo Cosme Arraes Moreira, explica que o prazo final para a certificação é outubro de 2020, mas que a Empresa pretende atender todos os requisitos antes disso. “Queremos a certificação do laboratório até o início do ano de 2020 e, com isso, estaremos entre os melhores laboratórios do Brasil”, comemora Ricardo.

 

 
Fotos: Marco Peixoto



 

25/11/19 - Descarte de materiais inadequados obstruem redes de esgoto da Caesb

Entre os objetos encontrados estão pneus, lençóis e até manequim

 

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) é responsável pela coleta e tratamento da maioria do esgoto produzido no DF. A Companhia tem um índice de coleta de 89%, e trata 100% do esgoto coletado. Ao longo do transporte do material, mais do que esgoto é encontrado nas redes da Companhia.

O esgoto é formado por 99.9% de água proveniente dos diversos usos domésticos, tais como da descarga do vaso sanitário, da lavagem de roupas, do banho. A fração sólida representa apenas 0,1%, mas é nessa parcela ínfima que se concentram os maiores desafios do tratamento dos esgotos. Sólidos, como sacos plásticos, fibras de tecido, madeira, são considerados estranhos aos esgotos. São eles os maiores responsáveis pelos problemas de obstrução das redes coletoras. Até setembro deste ano, a Caesb realizou 36.310 desobstruções na rede de esgoto em toda capital federal. Os técnicos da Caesb encontraram pneus, lençóis, gordura, garrafas pets, brita e até manequins.

A superintendente de Operação e Tratamento de Esgotos, Ana Maria Mota, explica que o lançamento de material indevido tem um grande impacto para o sistema de coleta e tratamento de esgotos, à medida que pode provocar obstrução das redes coletoras, com consequente extravasamento e impacto para a comunidade, além de afetar os processos e equipamentos das unidades de tratamento de esgotos. “Muitas pessoas desconhecem o funcionamento do sistema coletor e acabam lançando materiais que deveriam ser descartados no lixo, o que prejudica o processo de transporte e tratamento dos esgotos”, lamenta Ana Maria.

O superintendente de Operação e Manutenção de Redes Oeste-sul da Caesb, Paulo Roberto Caldeira, chama a atenção para a importância da caixa de gordura nas residências. Ele explica que esse dispositivo retém a gordura e impede que ela chegue às redes coletoras, onde pode provocar obstruções. Nas estações de tratamento de esgotos essa gordura pode afetar diretamente os processos biológicos. “É importante realizar rotineiramente a limpeza da caixa de gordura, descartando o material retido no lixo, de maneira que não cause impacto para as redes coletoras”, esclarece.


O caminho do esgoto

Depois de utilizada, a água que vai para o ralo percorre um longo caminho até chegar na estação de tratamento de esgoto (ETE). Da casa do usuário, o esgoto vai para a rede coletora da Caesb. Diferentes redes coletoras deságuam num interceptor, que tem diâmetro maior do que as redes. Por sua vez, o material de vários interceptores é lançado em emissários que transportam os esgotos para a estação de tratamento.

Ao longo do caminho das redes coletoras e dos interceptores, há diversos poços de visitas (PVs), que são usados pela Companhia para facilitar o trabalho de desobstrução e manutenção das redes. No percurso entre a casa do usuário e a ETE, é comum serem encontrados resíduos lançados indevidamente no sistema, que podem provocar prejuízos tanto na rede coletora, quanto nas ETEs.

Ao chegar na ETE, os resíduos sólidos grosseiros (material lançado de forma irregular) são retidos por um sistema de gradeamento, que separa esse resíduo para posterior disposição no aterro sanitário. O gradeamento é uma etapa que revela a desinformação da população sobre o que deve ou não ser jogado ralo abaixo. Cabelo, estopa, bolas de tênis, cotonetes, fraldas, embalagens, preservativos e absorventes são alguns dos materiais frequentemente encontrados.

Nas ETEs, o esgoto é tratado por um processo biológico, onde microrganismos realizam os processos responsáveis por remover os contaminantes dos esgotos. Ana Maria Mota explica que o lançamento na rede de esgotos de materiais como tinta, óleos, solventes, gorduras é tóxico para os microrganismos, que muitas vezes morrem em função dos efeitos provocados por esses produtos, o que causa prejuízos e onera o tratamento dos esgotos.

Outro problema relevante que afeta o sistema de coleta e tratamento dos esgotos é o lançamento de águas de chuva na rede da Caesb, pois a concepção do sistema prevê apenas o transporte e tratamento dos esgotos. No período chuvoso é possível identificar um aumento significativo do volume que chega às ETEs e no número de extravasamentos nas redes coletoras, provocados principalmente por ligações irregulares de águas pluviais no sistema coletor da Caesb. Dessa forma, é importante lembrar que a água da chuva deve ser ligada às galerias de águas pluviais.

 

Lençol
Manequim
Pneu
Fotos: Divulgação/Caesb  


 

27/11/19 - Lago Norte é a primeira cidade a receber o sistema de telemetria

O equipamento é instalado junto ao hidrômetro das residências

 

A Caesb informa aos moradores das Quadras QI e QL 1 a 16 do Lago Norte que está instalando um equipamento junto ao hidrômetro de sua residência. Isso faz parte da implantação do projeto de telemetria do consumo de água no Distrito Federal. Esse serviço é realizado por equipe contratada, cujos empregados estão devidamente uniformizados e identificados com crachás. Os clientes estão sendo avisados previamente da instalação por meio de comunicado entregue em cada residência. A Companhia solicita que, em caso de dúvida, façam contato com a Central de Atendimento ao Cliente pelo telefone 115, Agência Virtual, disponível no portal www.caesb.df.gov.br, ou Unidades de Atendimento Presencial.

A Caesb esclarece ainda que o equipamento não interfere na medição de água convencional, respeitando toda a legislação vigente no tocante a privacidade e sigilo de dados. O aparelho, que está sendo instalado, transmitirá os dados de consumo de água para a Caesb por sistema de telemetria, que consiste de um dispositivo eletrônico que lê o consumo do hidrômetro quatro vezes por dia e transmite os dados, utilizando a rede de telefonia celular, até os servidores de dados da Caesb. Nos computadores da Empresa, esses dados são preparados para que o cliente possa acompanhar diariamente seu consumo, controlando o uso excessivo e podendo verificar mais rapidamente a ocorrência de vazamentos nas tubulações domiciliares.

O sistema de telemetria foi financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, com um investimento da ordem de R$ 1,7 milhão. Essa iniciativa têm o objetivo de melhorar o acompanhamento do consumo de água tanto pela Companhia como pelos seus clientes. No Lago Norte cerca de 6 mil clientes serão beneficiados com a tecnologia que emprega Internet das Coisas (IoT), pela primeira vez nessa escala no setor de saneamento brasileiro. Até agora, foram instalados 4.114 transmissores nas quadras QI 1 a QI 12 e QL 1 a QL 12. Ainda faltam as quadras 13 a 16, com previsão de término das instalações em janeiro de 2020. As quadras instaladas já estão em teste.



Legenda: Os equipamentos de telemetria estão sendo instalados no Lago Norte

 

Foto: Marco Peixoto (Caesb)

 

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