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29/11/19 - Caesb recebe delegações de Moçambique e do Uruguai para repassar experiências em saneamento ambiental

Desde 2010, a Companhia já trocou experiências, firmou acordos de cooperação e parcerias com sete países, além de cidades brasileiras


Gestão operacional, controle de qualidade da água, gestão comercial, transferência de tecnologias diversas, micromedição e, sobretudo, sistema de esgoto condominial. Todos esses itens são temas de acordos de cooperação e parcerias de trabalho para troca de experiências no setor de saneamento entre a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e outras empresas do Brasil e do mundo.

Entre 2010 e 2019, a Caesb firmou acordos com a Alemanha, Argentina, Sudão, Haiti, Nicarágua, Uruguai. A Caesb absorveu conhecimentos e serviu de referência para diversos projetos no Exterior e também no Brasil. Um dos exemplos é o acordos mais recentes ocorreu com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Maués, no Amazonas, em que a Companhia contribuiu com capacitação gerencial e operacional, entre vários outros aspectos, para fortalecimento do operador de saneamento local, que presta  serviços para uma população de 60 mil pessoas. “Nossa intenção é ampliar o relacionamento institucional, obter reconhecimento, e desenvolver ferramentas para promover capacitação com nossa experiência”, explica o engenheiro Fuad Moura Guimarães Braga, superintendente de Projetos Especiais e Novos Negócios.

Nesta semana, a Caesb recebeu duas delegações estrangeiras: de Moçambique e Uruguai. A Delegação de Moçambique, formada por 16 pessoas, foi acompanhada por especialistas do Banco Mundial, no âmbito do Programa de cooperação sul-sul (SSKE), que busca a troca de práticas e conhecimentos sobre os aspectos técnicos, financeiros e institucionais de assuntos relacionados à gestão integrada de água urbana. A delegação visitou outros órgãos de Brasília e também outras cidades brasileiras. No caso da Caesb, seu interesse está voltado para procedimentos de planejamento, implantação e operação de sistemas de esgotamento sanitário, em especial o sistema de esgoto condominial.

“A visita técnica abre a mente das pessoas para soluções integradas”, resumiu Bonfje Zaengerling, especialista em desenvolvimento urbano do Banco Mundial, que acompanhava a delegação de Moçambique na visita às cidades brasileiras para ajudar, com cooperação técnica, a desenvolver o setor de saneamento da cidade de Beira.

Desde 1991, o sistema condominial de esgotos foi adotado pela Caesb com o objetivo de sanar o déficit no saneamento e apoiar o programa de assentamento habitacional do Governo do Distrito Federal. “Hoje, 52% das ligações existentes são no sistema condominial. É mais barato, mais rápido, com obras mais simples e com 100% de adesão da comunidade”, explica Maria Martinele, que coordena as Cooperações Técnicas. Para se ter uma ideia, um dos grandes problemas da atualidade, em todo o mundo, é a falta de efetividade de ligação no sistema de esgotamento sanitário tradicional. Depois de pronta a rede, em torno de 40% dos moradores não fazem a ligação de suas residências ao sistema.

O sistema condominial é um modelo de concepção que associa uma tecnologia simplificada e de baixo custo, com a participação da comunidade, promovendo o atendimento e a adesão ao sistema, de forma efetiva. O Sistema Condominial é o Padrão de atendimento da Caesb e, ao longo dos quase 30 anos de utilização, foi implantado em grande escala, em áreas carentes ou nobres da cidade, com um alto grau de aceitação e participação da comunidade.

Em 2014, uma equipe de 11 técnicos, de Moçambique e Zâmbia, acompanhadas por especialistas do Banco Mundial, já havia feito uma visita à Caesb, durante três dias, com objetivo de conhecer o sistema.

Uruguai

O modelo condominial de esgoto também era o interesse dos uruguaios. O Brasil mantém um Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica com o governo do Uruguai desde 1975. Em janeiro de 2018, o Ministério das Relações Exteriores, por meio da Agência Brasileira de Cooperação - ABC, solicitou a participação da Caesb no Acordo de Cooperação Sul-Sul, com objetivo de viabilizar a transferência da tecnologia condominial de esgotamento sanitário do Brasil para o Uruguai.

O governo uruguaio está desenvolvendo um programa de universalização do saneamento no país e tem como principal desafio o atendimento por sistema público de esgotamento sanitário, que hoje chega 59% dos lares. No Brasil, a média de cobertura é de 60%, sendo 73% dele tratado. Já no Distrito Federal, a Caesb coleta 89% dos esgotos e trata a totalidade deles antes de despejar nos corpos hídricos.

O Uruguai avaliou várias alternativas, considerando modelo de gestão, soluções técnicas e fatores socioculturais, e o modelo condominial de esgotos, já conhecido por técnicos do país vizinho em visita à Caesb em 2012, foi eleito como a melhor opção.

Durante esta visita à Caesb, os moçambicanos e uruguaios receberam ainda informações gerais sobre o sistema, incluindo a operação das redes, o funcionamento das estações, os tipos de tratamento e a estrutura de manutenção. As visitas realizadas pelas duas delegações, Moçambique e Uruguai, poderão resultar em novos acordos de cooperações técnicas.



Legenda: Especialistas da Caesb recebem técnicos de Moçambique e do Uruguai para receber informações sobre Sistema de Esgoto Condominial

Foto: Marco Peixoto/Caesb/Divulgação

06/12/19 - Caesb realiza encontro técnico para empregados e convidados

Evento foi promovido pela área de Gestão Operacional da Companhia

Para integrar a força de trabalho e divulgar novas tecnologias e métodos de ação, visando ampliar o conhecimento de seus empregados, a Superintendência de Gestão Operacional (PGO) da Caesb promoveu no dia 04 de dezembro um encontro técnico. O evento aconteceu no Teatro da Companhia, em Águas Claras, e teve a participação de cerca de 200 empregados da Empresa. Contou com a presença dos diretores Pedro Cardoso (Financeira e Comercial), Virgílio Peres (Engenharia e Meio Ambiente) e Roberta Zanatta (Suporte ao Negócio).

A programação incluiu palestras com temas sobre perdas, macromedição, sistemas de monitoramento e plataforma de gestão do saneamento, além de um painel sobre as quatro áreas integrantes da PGO. Essa é uma área de fundamental importância na Caesb, uma vez que responde pelo Centro de Controle Operacional dos Sistemas de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário, além de ser responsável pela Macromedição e Pitometria, Micromedição e Monitoramento da Qualidade da Água.

O Superintendente de Tecnologia Operacional da Saneago, Alexandre Gomes de Souza, foi um dos palestrantes convidados e falou sobre a eficiência operacional e perdas de água na companhia de saneamento de Goiás. Em sua apresentação, Alexandre forneceu alguns exemplos de cidades goianas que aderiram a um programa de redução de perdas de água e conseguiram excelentes resultados como, por exemplo, Inhumas. O município possuía um índice de perdas de 30% em 2015 e atingiu um patamar de 15% em 2019, graças ao envolvimento, comprometimento e qualificação da equipe, mudança de cultura e adoção de novas práticas como a pesquisa e retirada de vazamentos não visíveis, instalação de controladores de nível de pressão day/night e análise crítica da rotina e atividades da cidade.

Alexandre destacou, ainda, que as perdas no sistema de abastecimento de água são resultado de um trabalho integrado. “As perdas são do projeto, das obras, da operação e até mesmo da política, uma vez que a troca de dirigentes pode afetar as orientações passadas aos técnicos”, defendeu. Ele concluiu apresentando os benefícios que a redução de perdas pode trazer como, por exemplo, a melhoria da imagem da empresa, maior qualidade na prestação de serviço e redução das reclamações dos clientes.

O encontro técnico ainda contou com a participação de empresas parceiras da Caesb, como Paulo Thiago Fracasso, diretor técnico da Digitrol, que falou sobre “Gestão metrológica da macromedição como foco na redução das perdas aparentes”; José Iago Gondo, diretor de tecnologia da Infometter, com a palestra “Sistema de Monitoramento do Lago Norte com a ferramenta da Internet das Coisas”; e Luiz Geraldo Vieira, gerente técnico da Unicorp Informática, que aprofundou o tema “ UniPlanSab – A plataforma de gestão do saneamento com foco na gestão da produção e do SISAGUA”.

O Superintendente de Gestão Operacional da Caesb, Luiz Carlos Itonaga, destacou a importância da troca de informações entre as diversas áreas da companhia, agradeceu aos apoiadores do evento, como o BRB e outros parceiros, e abriu espaço para os gerentes Cristiano Gouveia (PGOC), Thiago Fernandes (PGOP), Francisco Mesquita (PGOM) e Ricardo Cosme (PGOC).

Os gestores elencaram as principais ações do ano e os avanços, entre eles: o lançamento da telemetria para medir consumo no Mangueiral e no Lago Norte, o investimento de R$ 7,8 milhões para equipar laboratórios e garantir ainda mais segurança aos profissionais, o avanço no trabalho conjunto entre a macromedição e as áreas de manutenção para reduzir perdas, além do novo banco de dados industrial, que permite receber e trabalhar dados em tempo real, inclusive das unidades operacionais de esgotamento sanitário. 

Foto: Marco Peixoto

12/12/19 - Empregados da Caesb entregam presentes para crianças do Projeto Golfinho

Projeto existe há 18 anos na Empresa e já beneficiou cerca de 23 mil crianças e adolescentes

Cerca de 80 crianças e adolescentes do Projeto Golfinho do núcleo de Ceilândia receberam ontem (11/12) pela manhã dos empregados da Caesb os presentes de Natal que haviam pedido. A entrega aconteceu na sede da Empresa, em Águas Claras, e fez parte da Campanha Solidária de Natal, que atendeu os pedidos feitos pelos alunos por meio de cartas escritas por eles.

As 380 cartinhas dos integrantes do Projeto Golfinho foram colocadas em “caixas de correio” distribuídas em diversas unidades da Caesb. Os empregados puderam escolher uma ou mais cartas para responder e realizar o pedido de Natal, e os presentes foram, então, depositados em pontos de entrega. Brinquedos, cestas básicas, material escolar, roupas e calçados foram os itens mais pedidos. A Campanha Solidária de Natal acontece há 4 anos na Companhia.

O Projeto Golfinho existe há 18 anos na Caesb e tem como principal objetivo a construção da cidadania de crianças em situações de vulnerabilidade, tanto financeira quanto emocional, por meio do esporte e de apoio pedagógico para atividades escolares. Os alunos frequentam o projeto duas vezes por semana no turno contrário ao da escola.  Neste período, eles têm aula de natação, futebol, participam de jogos lúdicos e recebem apoio pedagógico para atividades escolares, além de aprenderem sobre educação ambiental. Os participantes também recebem lanche e um kit com touca, sunga ou maiô, toalha, prancha, espaguete e bolsa para as aulas de natação.

Atualmente, o Projeto atende crianças e adolescentes de 6 a 16 anos nas regiões de Ceilândia, Itapoã e Paranoá. Os participantes de Ceilândia realizam suas atividades no núcleo daquela cidade. Já os alunos do Itapoã e Paranoá permanecem no Itapoã até os 10 anos. Após essa idade, são transferidos para o núcleo do Israel Pinheiro, no Lago Sul. O transporte é fornecido pela Caesb para que os participantes possam chegar aos núcleos. Ao completarem 14 anos, os adolescentes são encaminhados para o projeto Empregado Aprendiz e podem trabalhar na Caesb ou em outros órgãos do governo.

Entre os presentes no evento, estavam as gêmeas Larissa e Laísa. Atualmente com 13 anos, elas participam do Golfinho há 6 anos. As duas adoram fazer parte das atividades esportivas oferecidas no núcleo de Ceilândia. “O projeto nos ajuda a desenvolver o comportamento e o aprendizado”, defende Larissa. As duas pretendem continuar no Golfinho até o ano que vem e depois planejam seguir para o Empregado Aprendiz.

Quem também estava na comemoração era o golfinho Kaiki. Com 11 anos, ele havia pedido uma bola e estava radiante com o presente. “Agradeço muito ao meu padrinho por ter escolhido minha cartinha”, comemorou.  Já Paulo Henrique, de 14 anos, fez pose com o casaco que ganhou. Ele já participou da seleção para o Empregado Aprendiz, foi aprovado e está esperando ser chamado para trabalhar. A golfinho Nicole, de 13 anos, que pediu uma pipoqueira, não conseguia parar de chorar quando recebeu seu presente. “Meu sonho era ter uma pipoqueira”, vibrou a jovem.

A coordenadora do Projeto, a empregada Terezinha Viegas, explica que as crianças e adolescentes são recebidos com muito cuidado e carinho num período de desenvolvimento de suas vidas e que, por isso, a formação humana é priorizada no projeto. “Transmitimos princípios e valores que fortalecem essas crianças, para que possam dizer não à marginalidade que convida nos dias atuais”, orgulha-se.

A entrega das doações para as crianças do núcleo do Itapoã e do Paranoá aconteceram nos dias 9 e 10 de dezembro, no Centro de Convenções Israel Pinheiro, no Lago Sul.

    

Fotos: Marco Peixoto

18/12/19 - Caesb leva atendimento via aplicativo WhatsApp para Sobradinho

Moradores da Região Administrativa passaram a usar o serviço que começou neste mês 

 

A Caesb beneficia mais uma cidade do Distrito Federal com atendimento via WhatsApp. Desta vez, o local escolhido foi Sobradinho. O número é (61) 98480-5115.

O serviço foi lançado no dia 1º de outubro deste ano nas cidades de Samambaia e Planaltina, como parte da política da Companhia de oferecer aos clientes um serviço de excelência. Em novembro, o atendimento foi estendido para a Ceilândia.

O Escritório de Sobradinho atende as cidades de Sobradinho e Sobradinho II, incluindo Fercal e Grande Colorado, e possui 38.300 ligações ativas de água e 23.292 ligações de esgoto.

Os serviços mais solicitados nesta RA são conserto de cavalete, recomposição de calçada pela manutenção, construção de ramal, verificação de falta d’água no imóvel, vistoria de remanejamento, alteração de dados cadastrais, revisão de contas, corte e lacre de hidrômetros.

Desde a implantação do atendimento via WhatsApp em outubro até o dia 17 dezembro, 730 usuários já haviam utilizado o aplicativo para solicitar serviços, sendo que muitos deles tiveram mais de um tipo de demanda. No total, foram recebidas 6.295 mensagens.

Os serviços mais solicitados por esse canal de atendimento ao cliente foram desobstrução de rede de esgoto, alteração de titularidade, informações sobre parcelamento, religação, solicitação de vistorias comerciais e de manutenção, e segunda via de contas.

O gerente substituto de Procedimentos, Controle e Informações Comerciais da Caesb, Tiago Portes, explica que a população está ficando cada vez mais familiarizada com o uso do WhatsApp para a demanda de serviços na Caesb. “O número de solicitações cresceu muito e nossa expectativa é de que continue aumentando, uma vez que o cliente economiza tempo utilizando esse tipo de canal de atendimento”, conclui.


 

06/01/20 - Caesb é parceira em pesquisa sobre o consumo de drogas ilícitas

DF foi a primeira unidade da federação a participar de estudo

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) é parte integrante do estudo a ser desenvolvido pela Universidade de Brasília e Polícias Federal e Civil do DF, em parceria com o Ministério da Cidadania e do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Analíticas Avançadas (INCTAA), numa pesquisa sobre o consumo de drogas ilícitas no País.  No estudo serão analisadas amostras de esgotos coletadas em seis cidades brasileiras. O Distrito Federal é pioneiro na participação deste tipo pesquisa uma vez que a Caesb já tem colaborado em estudos dessa natureza nos últimos 10 anos.

Além do DF, as cinco cidades escolhidas para o estudo inicial são Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), São Carlos (SP), Campinas (SP) e Natal (RN). Além do apoio institucional, dois empregados da Caesb também fazem parte da equipe de pesquisadores envolvidos com o projeto. A pesquisa tem como objetivo identificar as substâncias secretadas pelo organismo de usuários de drogas, uma vez que as drogas, depois de metabolizadas, são excretadas pela urina, chegando ao esgoto. As informações produzidas pela análise de esgotos buscam complementar os dados gerados pelos métodos tradicionais usados para se estimar a evolução do consumo de drogas.

Para o professor do Instituto de Química da Universidade de Brasília (UnB), Fernando Fabriz Sodré, um dos responsáveis pelo estudo, a participação da Caesb sempre foi essencial ao desenvolvimento e consolidação desta linha de pesquisa nos últimos dez anos, já que a primeira etapa para a obtenção dos resultados envolve a amostragem representativa do esgoto que chega nas estações de tratamento. A amostragem deve ser realizada de maneira composta, o que só é possível com amostradores automáticos refrigerados disponibilizados pela Caesb.

“A partir do ano que vem, conseguiremos expandir esta linha de pesquisa para outras regiões do país e, nesta nova etapa, a Caesb continuará sendo importante, não apenas para manutenção das amostragens periódicas, mas também para se colocar como uma empresa de referência em termos de pesquisa frente às outras companhias de saneamento que poderão participar do projeto”, exalta Fernando.

O professor explica que um diferencial importante da pesquisa é que são medidas substâncias oriundas do pós-consumo das drogas, o que oferece a possibilidade de uma investigação a curto prazo, com dados produzidos em tempo quase real. “Hoje conseguimos, por exemplo, observar a variação de consumo durante vários dias consecutivos, identificando a influência de finais de semana, de eventos sociais e de feriados nacionais sobre o consumo de drogas”, explica.

Para o diretor de Operação e Manutenção da Caesb, Carlos Eduardo Borges, essas parcerias refletem o interesse da Companhia no apoio e na cooperação com outros órgãos do Governo, local e federal, para o enfrentamento de problemas relacionados ao uso de drogas ilícitas. “A Caesb incentiva a inovação e o uso de novas tecnologias para a identificação dos componentes dos esgotos domésticos, uma vez que vários cursos d’água, além de receptores de esgotos, tornaram-se mananciais de abastecimento de água”, defende Carlos Eduardo.


ESTUDOS ANTERIORES

Em 2012, uma cooperação entre o Instituto Nacional de Criminalística e as Universidades de Campinas (UNICAMP) e de Brasília (UnB) estimou, pela primeira vez no Brasil, o consumo de cocaína por meio da análise do esgoto. As amostras de esgoto bruto foram coletadas em seis estações de tratamento da Caesb, responsáveis por atender cerca de 70% da população do DF. Os resultados revelaram um consumo de 1080 mg/dia/1000 habitantes.

O estudo, conhecido como epidemiologia do esgoto, oferece um valor numérico relativo ao consumo de uma droga, possibilitando a construção de um mapa de consumo, uma vez que as amostras de esgotos são coletadas em diferentes ETEs que atendem diversas regiões do DF. O estudo revelou, na época, um consumo de cocaína per capita mais elevado nas regiões norte de Brasília e Samambaia, onde a população é atendida pelas ETEs Asa Norte e Samambaia, respectivamente. Os valores foram duas vezes maiores que o consumo de cocaína pela população atendida pelas ETEs Planaltina e Riacho Fundo. Outro dado observado é que o consumo de cocaína no fim de semana é maior do que em outros dias da semana, o que pode indicar um aumento do uso recreativo da droga nesse período.
 

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