Resultado do diagnóstico permitirá definir ações a serem adotadas por todos os órgãos envolvidos
Ao longo de toda esta terça-feira (02), representantes de vários órgãos do Governo do Distrito Federal envolvidos no manejo da Bacia do Rio Melchior, membros da comunidade acadêmica e organizações da sociedade civil participaram do Seminário “Saneamento na Bacia do Rio Melchior”, que discutiu os aspectos técnicos sobre o corpo hídrico. O evento foi realizado no Espaço Cultural da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), em Águas Claras.
Ao final das apresentações, foi deliberado o encaminhamento para a criação de um grupo de trabalho intersetorial, que deverá realizar o diagnóstico da atual situação da Bacia do Rio Melchior. A partir dos resultados obtidos, serão definidas as próximas medidas que deverão nortear as ações a serem executadas pelos diversos integrantes do grupo de trabalho. Uma das iniciativas discutidas foi a implementação de um programa de educação ambiental voltado para os moradores de regiões próximas ao Rio Melchior e que são usuários do sistema de saneamento atendidos pelas ETEs Melchior e Samambaia.
No período matutino, os participantes do Seminário acompanharam as palestras sobre Enquadramento dos cursos d´água no Distrito Federal: Caso Taguatinga/Melchior (Ricardo Minotti – CBH Paranaíba); A importância do Sistema de Esgotamento Sanitário de Samambaia/Melchior para a bacia do rio Melchior – O tratamento de esgotos realizado na ETE Samambaia/Melchior e águas pluviais (Ana Maria Mota e Carlos Eduardo Pereira – Caesb) e O Sistema de Abastecimento de Água Corumbá e sua captação no braço do Alagado (José Ricardo Pereira Ramos – Caesb).
Durante a tarde, as apresentações versaram sobre Águas urbanas e os corpos hídricos no Distrito Federal: Ações e Fiscalização (Sérgio Koide – UnB); Monitoramento e outorga na bacia do Melchior (Juliana Gomes – Adasa); Perspectivas para a gestão de águas pluviais com foco na bacia do Melchior (Hillton Antônio Domingos Pereira – Novacap) e Gestão dos resíduos na bacia do rio Melchior (Andréa Almeida – SLU). Os debates foram moderados por Thaiane Meira (SEMA-DF) e por Carlo Renan Caceres de Brites (Caesb).
O presidente da Caesb, Pedro Cardoso, concluiu o evento explicando a importância da participação social no processo: “Decidimos realizar este seminário para engajar todos os atores que hoje, de uma maneira ou de outra, estão envolvidos na questão da Bacia do Rio Melchior. Queremos fazer um chamamento à sociedade civil para que juntos possamos buscar a convergência do entendimento do papel realizado pela Companhia. A Caesb é parceira do saneamento e seu principal objetivo é o da preservação do meio ambiente”, afirmou o presidente. “Iremos estabelecer um caderno de ações para que possamos buscar uma solução coletiva de melhorias para a Bacia do Rio Melchior”, concluiu Pedro Cardoso.
Grupo de Trabalho
Deverão integrar o grupo de trabalho representantes do Comitê Distrital da Bacia Hidrográfica Paranaíba DF (CBH Paranaíba); da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb); da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa); da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (SEMA); da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF); do Brasília Ambiental (Ibram); da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU), da Universidade de Brasília (UnB) e da sociedade civil.
Histórico
O rio Melchior é formado pela confluência do córrego Gatumé com o córrego Taguatinga. A partir deste ponto, o rio Melchior está enquadrado como Classe IV, segundo o enquadramento dos corpos hídricos definido pela sociedade por meio do Comitê de Bacia Hidrográfica pois, neste trecho, o rio passa a receber o efluente tratado a nível terciário nas Estações de Tratamento de Esgoto Melchior e Samambaia. As duas Estações tratam o esgoto de aproximadamente 1,3 milhão de moradores de Taguatinga, Ceilândia, Vicente Pires, Pôr do Sol, Sol Nascente, Samambaia e parte de Águas Claras. O corpo hídrico também recebe o efluente da estação de tratamento de chorume próxima, de indústrias instaladas ao longo de sua extensão, assim como a contribuição de outras atividades desenvolvidas na bacia hidrográfica, como pecuária e agricultura.
Apresentação Sistema Esgotamento Sanitário
Apresentação Monitoramento Outorga
Apresentação Drenagem Urbana UNB
Apresentação Drenagem Urbana Novacap
Apresentação Resíduos Sólidos SLU
Crédito da foto: Cristiano Carvalho (Caesb)
Medida vai beneficiar 525.138 usuários da Caesb
O usuário do sistema de saneamento no Distrito Federal que tiver seguido as dicas para reduzir o consumo de água em seu imóvel ao longo do ano de 2022 receberá uma boa notícia neste mês. A Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) irá conceder o bônus-desconto de 20% a todos aqueles usuários que tenham reduzido o volume de água consumido no ano passado, quando comparado ao ano anterior. Isso significa que, em 2022, o consumo apurado mensalmente deverá ser menor do que o volume de água consumido no mesmo mês em 2021.
Neste ano, serão devolvidos R$ 10.717.183,36 aos 525.138 usuários da Caesb que reduziram seu consumo de água. Trata-se de um incentivo aos moradores do Distrito Federal que tenham feito o uso racional da água como, por exemplo, reduzido os gastos do bem natural com a lavagem do quintal ou da calçada utilizando mangueira, usado a máquina de lavar roupas em sua capacidade máxima ou consertado possíveis vazamentos na rede hidráulica do seu imóvel.
Esta concessão atende ao definido na Lei Distrital nº 4.341/2009 e na Resolução nº 06/2010 da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa). O benefício é concedido aos usuários desde setembro de 2009 e a Companhia divulga mensalmente informações sobre a legislação que regula o incentivo à redução do consumo de água no Distrito Federal nas contas de água encaminhadas aos imóveis.
O bônus-desconto será concedido ao usuário titular da conta de água seguindo o cronograma abaixo:
Critério para Devolução 2023 | Mês |
Total |
|
Quantidade de beneficiários |
Valor Total | ||
Valor menor do que R$ 8,45 |
06/2023 | 237.159 | R$ 932.548,84 |
Valor entre R$ 8,45 e R$ 13,50 |
07/2023 | 89.396 | R$ 945.979,36 |
Valor entre R$ 13,50 e R$ 19,50 |
08/2023 | 60.288 | R$ 969.660,92 |
Valor entre R$ 19,50 e R$ 26,00 |
09/2023 | 41.532 | R$ 924.166,01 |
Valor entre R$ 26,00 e R$ 34,70 |
10/2023 | 33.306 | R$ 994.714,32 |
Valor entre R$ 34,70 e R$ 47,50 |
11/2023 | 24.382 | R$ 984.084,37 |
Valor entre R$ 47,50 e R$ 67,00 |
12/2023 | 17.668 | R$ 982.551,58 |
Valor entre R$ 67,00 e R$ 108,50 |
01/2024 | 12.048 | R$ 998.990,21 |
Valor entre R$ 108,50 e R$ 250,00 |
02/2024 | 6.488 | R$ 988.902,46 |
Valor entre R$ 250,00 e R$ 862,00 |
03/2024 | 2.352 | R$ 999.721,53 |
Valor acima de R$ 862,00 |
04/2024 | 519 | R$ 995.863,76 |
Total |
525.138 | R$ 10.717.183,36 |
Cálculo
No mês de maio, a Caesb enviará ao titular da conta de água que tenha reduzido seu consumo um relatório contendo:
- o volume economizado em metros cúbicos no período da apuração;
- o volume base de cálculo do bônus-desconto em metros cúbicos;
- a tarifa inicial da categoria a qual o usuário está enquadrado, em reais por metro cúbico, no valor vigente na data; e
- o valor do bônus-desconto em reais e a forma de concessão do bônus.
O valor será calculado multiplicando a tarifa inicial da categoria a qual o usuário está enquadrado por 20% da soma dos volumes mensais economizados no período de 12 meses de apuração.
Como calcular
O usuário 1, enquadrado na tarifa residencial, consumiu 111m³ em janeiro de 2021. Em janeiro de 2022, o consumo do seu imóvel foi de 52m³. Neste caso, a economia foi de 59m³. O bônus-desconto prevê 20% desta economia (20% de 52), ou seja: 11,80m³. Para calcular o valor em reais, deve-se multiplicar 11,80m³ pelo valor da tarifa residencial, que hoje é de R$ 3,26. Será concedido um bônus-desconto de R$ 38,46.
O usuário 2, enquadrado na tarifa comercial, consumiu 44m³ em abril de 2021. No mês de abril de 2022, seu consumo foi de 10m³. No caso, a economia foi de 34m³. O bônus-desconto prevê 20% desta economia (20% de 34), que resulta em 6,8m³. Para calcular o valor em reais, deve-se multiplicar 6,8 pelo valor da tarifa comercial, que é de R$ 6,72. Para este usuário, o bônus-desconto será de R$ 45,69.
USUÁRIO 1 |
TARIFA RESIDENCIAL NORMAL |
||||
CONSUMO (m³) |
ECONOMIA (m³) |
20% |
TARIFA (R$) |
BÔNUS (R$) |
|
01/2021 |
01/2022 |
||||
111 |
52 |
59 |
11,8 |
3,26 |
38,46 |
|
|||||
USUÁRIO 2 |
TARIFA COMERCIAL |
||||
CONSUMO (m³) |
ECONOMIA (m³) |
20% |
TARIFA (R$) |
BÔNUS (R$) |
|
04/2021 |
04/2022 |
||||
44 |
10 |
34 |
6,8 |
6,72 |
45,69 |
Obras irão melhorar a segurança operacional do local
A Barragem de Santa Maria, responsável pelo abastecimento de água de 11% do Distrito Federal em 2022, está sendo reformada. As obras, de responsabilidade da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), irão corrigir as degradações causadas ao longo do tempo, melhorando a estabilidade da barragem e a segurança operacional das estruturas, além de aumentar a vida útil do sistema.
O sistema Santa Maria/Torto/Bananal possui as suas captações situadas dentro do Parque Nacional de Brasília e faz parte das bacias do Paraná e Paranaíba. Ele é responsável pelo abastecimento das regiões de Brasília, Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Noroeste, SIA/SCIA, Guará I e II, Lago Sul, transferência/complemento para Jardim Botânico e São Sebastião.
A captação da Barragem Santa Maria é constituída por um reservatório, uma barragem de terra, uma tomada d’água e um vertedouro com canal de descarga e bacia de dissipação.
Entre os serviços que serão executados, estão a recuperação das estradas de acesso da barragem, com a recomposição asfáltica da pista sobre a crista da barragem, a instalação de grades, válvulas e injeção de poliuretano na galeria do conduto adutor, limpeza, sondagem geofísica e recuperação estrutural do vertedouro, recuperação do enrocamento da bacia de dissipação, recomposição do enrocamento de proteção do talude (terreno inclinado que serve como base de sustentação ao solo), instalação de escadas no talude e replantio de grama no talude.
De acordo com o gerente de Implantação de Obras Centro-Norte, Guilherme Gobbi, "a Caesb está sempre preocupada com a manutenção e conservação de suas unidades. Essa reforma do sistema de captação Santa Maria é muito importante para garantir a segurança da barragem e, consequentemente, da população do DF".
A obra tem um custo de aproximadamente R$8,9 milhões e tem previsão de término no início de 2024.
Crédito da foto: Cristiano Carvalho (Caesb)
Companhia terá seis painelistas no evento
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) participa do 32º Congresso da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (CBESA). O evento, que acontece em Belo Horizonte desde o dia 21 até o dia 24 de maio, é considerado o mais importante encontro sobre engenharia sanitária e ambiental do Brasil, e tem mais de 50 painéis de discussão e a apresentação de cerca de mil trabalhos técnico-científicos. Nesta edição, estão sendo discutidos os desafios para a universalização do saneamento e a sustentabilidade.
A Caesb está participando do evento com seis painelistas. O presidente da Companhia, Pedro Cardoso, apresentou ontem, dentro da Câmara Temática de Comunicação no Saneamento, o tema ESG como proposta de valor nas empresas. Para ele, é preciso olhar para a questão ambiental e preservação dos recursos naturais, para o tratamento adequado da água e esgoto, e exercer uma gestão séria. “As empresas de saneamento necessitam pensar na sustentabilidade do nosso negócio e em políticas inclusivas. As empresas precisam ter políticas públicas para ter a água como direito humano e alcançar e incluir a população mais vulnerável. É importante ampliar os investimentos e ter um olhar social”, defendeu Pedro Cardoso.
O diretor Financeiro e Comercial da Caesb, Sérgio Antunes Lemos, fala hoje sobre as Iniciativas Inovadoras nas Práticas Comerciais. A superintendente de regulação da Caesb e coordenadora da Câmara Técnica de Regulação da Aesbe, Aline Oliveira, também participa neste dia com o tema Agenda Regulatória. Além deles, o Superintendente de Gestão Operacional da Caesb, Cristiano Gonçalves Gouveia, apresenta um painel sobre Desenvolvimento Operacional e Inovação nos Sistemas de Abastecimento de Água.
Amanhã será a vez do superintendente de Produção de Água da Caesb, Diogo Gebrim, apresentar o tema Inovação em Sistemas de Tratamento Avançados de Água. Neste painel, o assessor de Projetos Especiais e Novos Negócios da Caesb, Fuad Moura Guimarães Braga, será o moderador. Fuad também foi responsável pelos painéis de Inovação do Setor de Saneamento no âmbito da organização do evento. Ainda amanhã, o diretor de Operação e Manutenção da Caesb, Carlos Eduardo Borges Pereira, irá falar sobre Inovação em Sistemas de Tratamento Avançados de Esgotos.
Além da presença dos painelistas, empregados da Caesb fazem apresentações orais de trabalhos técnicos, bem como a publicação de pôsteres aprovados.
Um dos destaques do Congresso será a apresentação, hoje, do maior projeto de Saneamento em execução no mundo, a Dessalinização e Adução de Água em Aqaba-Amã (AAWDC), na Jordânia. O país é considerado o segundo no mundo com maior escassez de água, onde a população recebe menos de 65 litros por dia. Neste contexto, o projeto AAWDC é colocado como uma importante solução sustentável para a crise hídrica para a nação árabe, que está situada na margem leste do rio Jordão (fonte: https://congressoabes.com.br/2023/05/12/congresso-da-abes-tera-apresentacao-do-maior-projeto-de-saneamento-em-execucao-no-mundo/)
Juntamente com o Congresso da ABES, está sendo realizada a Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental – FITABES, que reúne os maiores e mais atuantes fornecedores de tecnologia, materiais e equipamentos do setor de saneamento. A Caesb possui um estande na Feira, onde acontecem apresentações técnicas. O estande apresenta para os visitantes a arquitetura moderna de Brasília, com linhas simples, poucas cores e as colunas do Palácio da Alvorada. Todas as atividades do Congresso e da FITABES estão acontecendo de forma presencial, tanto para congressistas quanto para palestrantes e expositores. A expectativa é que entre três e quatro mil pessoas participem dos eventos.
Em 2025, o Congresso da ABES será realizado em Brasília. A festa de lançamento do evento será hoje à noite e irá apresentar as cores, os sabores, a arte, a música e um pouco da arquitetura do cerrado.
Crédito da foto: Marco Peixoto (Caesb)
De janeiro a março deste ano, foram realizadas 8.330 inspeções
As ligações clandestinas de água trazem sérios prejuízos para o abastecimento da população, uma vez que podem reduzir a pressão da água nas residências da vizinhança, provocar furos nas tubulações, aumentar os riscos de contaminação da água e até mesmo influenciar nos valores da tarifa de água. Preocupada com esses potenciais riscos, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) realiza um trabalho permanente de fiscalização de ligações clandestinas e fraudes cometidas nas redes de distribuição de água em todo o Distrito Federal.
Em 2022, a Coordenação de Fiscalização do Sistema Distribuidor de Água (CACFF) realizou mais de 40 mil vistorias de fiscalização em todo o DF para verificação de uso clandestino de abastecimento. São consideradas ligações clandestinas, as intervenções indevidas realizadas pelos usuários cadastrados e/ou por aqueles que tem à sua disposição as instalações regulares da Caesb. Desse quantitativo, 2.878 irregularidades foram notificadas por meio de Termo de Ocorrência de Irregularidade (TOI), uma média mensal de 240 infrações. A maioria das inscrições notificadas (2.343) manipularam o consumo de água gerando um faturamento subestimado, sendo 1.389 manipulações nos hidrômetros e 954 nos ramais e rede da Caesb.
A Caesb possui uma ferramenta, elaborada em parceria com a área de geoprocessamento da Companhia, que facilita a análise de denúncias de ligações clandestinas recebidas e registradas pelos diversos canais de atendimento disponibilizados à população. Dessa forma, é possível verificar periodicamente se houve aumento no uso clandestino de água numa determinada região e estabelecer condições mais assertivas para a fiscalização.
De acordo com a coordenador da CACFF, Rafael Tavares de Souza, por meio das fiscalizações, é possível contabilizar os volumes evadidos de água, de forma a recuperar a quantidade de água não hidrometrada pelas fraudes. Das cerca de 2.400 autuações por faturamento subestimado, estima-se que foi gerada uma economia de 240 mil m³ de água, aproximadamente. Com relação a perda financeira causada pelas fraudes e ligações clandestinas, cerca de R$ 1,1 milhão foram recuperados em 2022. “Utilizando um painel visual que apresenta, de maneira centralizada, um conjunto de informações (dashboard BI), é possível quantificar o resultado das ações de fiscalização num intervalo de seis meses, antes e depois das vistorias. Em todos dos casos, verificou-se a regularização do consumo, recuperação do volume de água e consequentemente aumentando o faturamento”, relata o coordenador.
CLANDESTINAS NO DF E PUNIÇÕES
A cidade que apresenta o maior número de denúncias de uso clandestino de água no DF, em número absoluto, é Ceilândia, por ser a região administrativa mais populosa. Se considerarmos o índice proporcional de ligações de água por irregularidades, as cidades de Santa Maria, Recanto das Emas e São Sebastião apresentam os maiores índices de irregularidades constatadas. Mas as fraudes também ocorrem em áreas nobres da capital.
No ato da fiscalização e detecção de irregularidade, é aplicado o Termo de Ocorrência de Irregularidade (TOI). Nesse momento, pode ser solicitado a lavratura de Boletim de Ocorrência Policial. O usuário pode receber multa que varia de 10 até 1.500 vezes o valor da tarifa de água, dependendo do caso. A ligação pode ser suspensa e ainda pode ser apurado o volume de água consumido irregularmente (consumo evadido), que é estimado com base nas características da unidade usuária, no histórico de consumo anterior à correção da irregularidade e no tempo presumido de ocorrência dela.
De janeiro a março deste ano, a CACFF realizou 8.330 fiscalizações. A média de autuação das ordens de serviços realizadas subiu de 7,6% em 2022 para 8,91%, até março de 2023.
Crédito da foto e vídeo: Cristiano Carvalho (Caesb)
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