Garantir que o cidadão seja ouvido é o objetivo a ser cumprido
Atender bem, incentivar a participação, ouvir as reivindicações e buscar soluções aos problemas do cidadão e da população. Para fortalecer estes conceitos, representantes das Ouvidoria da União, do Governo do Distrito Federal e da Companhia de Saneamento Ambiental do DF se reuniram nesta terça-feira (30) na sede da Caesb.
“O encontro de hoje nos mostra a importância de ouvirmos a sociedade, que tem um papel fundamental em apontar aonde podemos promover melhorias e inovar nossas ações. Essa troca de experiência fortalece os nossos laços”, afirmou a secretária-geral da Caesb, Grazielle Borges. Também estiveram presentes no encontro o Diretor Jurídico da Caesb, Eduardo Roriz, o diretor Financeiro e Comercial da Companhia, Sérgio Lemos, e a ouvidora-adjunta da Caesb, Claudia Melo.
As Ouvidorias funcionam como uma ponte entre a população e os órgãos do Governo. Elas são um mecanismo para que os cidadãos possam acompanhar o serviço público, questionando, solicitando, influenciando nas decisões e fornecendo dados para a criação de políticas públicas.
Segundo a ouvidora-geral da União (da Controladoria-Geral da União), Ariana Frances, “é muito importante essa aproximação para conhecer a realidade das ouvidorias que fazem os serviços públicos chegarem até a população. Com esse encontro observei que tem uma preocupação muito grande de qualificar o trabalho que a Ouvidoria faz. E por outro lado, ver que a gestão da Empresa se utiliza desses dados e informações, para melhorar os seus processos e a entrega que é feita para a população”.
A ouvidora-geral interina da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), Fernanda Oliveira, ressaltou que o órgão funciona como um mecanismo de transformação. “A Ouvidoria é uma ferramenta de transformação do Estado, onde a gente consegue captar de cada demanda individual, aquilo que a gente pode melhorar, inovar e transformar”, explicou a ouvidora.
Para o ouvidor da Caesb, Eduardo Soares, “a OGU e a OGDF desempenham papel fundamental na mediação das demandas dos cidadãos, assegurando que suas vozes sejam ouvidas e que suas preocupações sejam tratadas de maneira adequada”, ressaltou Eduardo.
“A Caesb, por sua vez, é responsável por um serviço essencial: o fornecimento de água e o tratamento de esgoto à população do DF e, de certa forma, servindo a nação brasileira, por meio dos serviços prestados à toda estrutura administrativa federal sediada em Brasília”, complementou o ouvidor da Caesb.
Além da troca de conhecimento, as Ouvidoras conheceram as instalações da Caesb, como o Teatro da Empresa.
Crédito das fotos: Cristiano Carvalho (Caesb)
Foto 1 - Da esquerda para a direita, a assessora do Gabinete da Ouvidoria da União, Juliana Demonte, a ouvidora-adjunta da Caesb, Claudia Melo, a ouvidora-geral interina da CGDF, Fernanda Oliveira, a ouvidora-geral da União, Ariana Frances, a secretária-geral da Caesb, Grazielle Borges, e o ouvidor da Caesb, Eduardo Soares
Foto 2 - Troca de experiências no encontro de Ouvidorias na Caesb
Capital brasileira tem os melhores índices de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto do país; nos últimos cinco anos, mais de R$ 1,5 bilhão foi investido no saneamento básico brasiliense, e mais R$ 2,8 bilhões estão previstos para os próximos três anos.
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Caesb moderniza estrutura de armazenamento de água da estação
Um novo reservatório de água metálico chega nesta quinta-feira (1) na Estação de Tratamento de Água (ETA) de Planaltina da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). O equipamento, construído na oficina da Caesb no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) pesa cinco toneladas, mede quase 4 metros de diâmetro e tem capacidade para armazenar 80 mil litros de água. Outro equipamento semelhante já foi instalado para modernizar e melhorar os serviços da estação. Nos equipamentos, a companhia investiu R$ 100 mil.
O reservatório sairá às 14 horas da oficina da Caesb no SIA (Trecho 1) para a ETA Planaltina (BR-20 – Km 17, entre Sobradinho e Planaltina). Diante do tamanho do equipamento, para ser transportado o reservatório teve que ser dividido em quatro segmentos. As peças serão levadas em três caminhões, que serão escoltados por viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
A ETA Planaltina, até o início deste ano, contava com dois reservatórios feitos de fibra de vidro para armazenar água bruta, antes de tratá-la. Para melhorar a segurança operacional e modernizar a estação, a Caesb decidiu trocá-los por reservatórios metálicos, feitos de aço carbono. O primeiro reservatório entrou em operação em abril e o segundo deve começar a funcionar ainda em agosto. A mudança não prejudicou o abastecimento de água de Planaltina, que continua normal.
A ETA Planaltina possui um sistema de tratamento de água feito por membranas, método que virou referência no Brasil por ser mais eficiente que outros mecanismos. A eficiência está na exclusão de partículas por tamanho. Uma partícula de um milímetro pode ser dividida em 30 mil pedaços. Assim, aumenta a capacidade do sistema para reter vírus, bactérias e protozoários, gerando uma água tratada de alta qualidade, segundo a Caesb.
Nos métodos convencionais de tratamento de água há variação de resultados a depender do período e é preciso usar mais produto químico. Já no sistema de membranas o uso de produtos químicos se restringe ao processo de limpeza das membranas e aos itens obrigatórios para garantir a potabilidade da água de acordo com a legislação.
Brasília completa 100 dias sem chuva, mas os reservatórios estão com nível normal e não há risco de desabastecimento
O Distrito Federal completa nesta quinta-feira (1º) 100 dias sem chuva, o que aumenta em 10% o consumo de água potável e reduz significativamente o volume dos córregos e rios que abastecem a capital. A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) descarta qualquer risco de desabastecimento, informando que o volume dos reservatórios de Santa Maria e do Descoberto estão dentro do nível de normalidade para o período. Mas a companhia recomenda aos moradores que, durante a seca, reforcem o uso consciente para não desperdiçar água potável.
Para que a estiagem prolongada não prejudique o abastecimento de água nem provoque nova crise hídrica, como já ocorreu no passado, a Caesb investiu R$ 1,5 bilhão na ampliação do sistema entre 2019 e 2024 e vai investir mais R$ 2,8 bilhões até 2027.
Com esses recursos, a companhia aumentou a capacidade de produção de água de quatro sistemas de abastecimento: Bananal, Lago Paranoá, Gama e Corumbá (GO). Juntos, o volume de produção passou de 9.630 litros por segundo, em 2016, para 12.612 litros por segundo. Apenas com o Sistema Corumbá, inaugurado em abril de 2022, a Caesb abastece com 1.400 litros/segundo 3 milhões de habitantes de cinco cidades da região Sul do DF: Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo II e Park Way.
Outros setores habitacionais da região Sul vão ser atendidos pela Subadutora de Água Tratada do Gama, que começou a ser construída em 2023. Essa obra irá interligar a rede de abastecimento dos três maiores sistemas do DF: Corumbá, Gama e Descoberto, reduzindo o uso do Sistema Santa Maria será reduzido.
Para interligar os sistemas, estão sendo implantados 26 km de rede com tubulação subterrânea ao longo da BR-251 e da DF-001, saindo do reservatório do Gama e chegando até os reservatórios do Lago Sul e do Jardins Mangueiral. Serão beneficiados diretamente 340 mil moradores do Setor Habitacional Tororó, Lago Sul, São Sebastião e Jardim Botânico, incluindo o loteamento Aldeias do Cerrado. O investimento é de R$ 96 milhões.
Região Norte do DF
Outro importante empreendimento para garantir e ampliar o fornecimento é o Sistema de Abastecimento de Água Norte, com investimentos de R$ 135 milhões. Esse sistema irá beneficiar 355 mil pessoas que moram em Sobradinho I, Sobradinho II, Grande Colorado, Boa Vista, Taquari, Itapoã e Região dos Lagos. O sistema está sendo construído por etapas e de forma simultânea. Quando concluídas, serão interligadas formando o Sistema de Abastecimento Norte. Algumas das obras do complexo começam a ser entregues em janeiro de 2025.
Com esses investimentos, a Caesb conseguiu atingir, ainda em 2021, as metas do Marco Legal de Saneamento estabelecidas para 2030. Hoje, no Distrito Federal, 99% dos imóveis recebem água tratada e 92,31% estão ligados à rede de esgoto. E do esgoto coletado, 100% são tratados pelas estações da Caesb.
O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, ressaltou que novos empreendimentos estão em andamento para “melhorar ainda mais a qualidade dos nossos serviços”. “Estamos expandindo a rede para melhor atender não apenas a atual população do Distrito Federal, mas também às futuras gerações”, afirmou Reis. “Mas na seca a ordem é a mesma para todo o ano: não desperdice água. É ruim para a natureza, faz mal ao bolso”.
Com dois novos equipamentos feitos de aço, a estação passa a ter maior segurança operacional
A modernização da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Planaltina entrou na reta final nesta quinta-feira (1º) com a chegada do segundo reservatório metálico produzido pela própria oficina metalúrgica da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). O equipamento pesa cinco toneladas, mede 4 metros de diâmetro e tem capacidade para armazenar 80 mil litros de água. Outro equipamento semelhante já havia sido instalado na ETE em abril deste ano para modernizar e melhorar os serviços da estação. A Caesb investiu R$ 100 mil nos dois reservatórios.
Para levar o reservatório fabricado na oficina da Caesb no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) até Planaltina, foi preciso dividir o equipamento em quatro segmentos e transportá-los em três caminhões. A viagem até a estação durou 55 minutos e foi feita com a escolta de viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
Os quatro segmentos do reservatório agora serão unidos por meio de soldagem. “Depois da solda, serão feitas as interligações de entrada e saída da água para que os reservatórios entrem em funcionamento, o que deverá ocorrer em cerca de 30 dias”, segundo Marcos Felipe Barboza, gerente de Engenharia de Desenvolvimento da Caesb.
Durante todo o processo de troca dos reservatórios, o abastecimento de água de Planaltina não foi prejudicado e continua normal.
Tratamento mais eficiente
A ETA Planaltina, até o início deste ano, contava com dois reservatórios feitos de fibra de vidro, onde armazenava água bruta para ser tratada e distribuída. Para melhorar a segurança operacional e modernizar a estação, a Caesb resolveu trocá-los por reservatórios metálicos, feitos de aço carbono.
O sistema de tratamento de água da ETA Planaltina é feito por membranas, método que virou referência no Brasil por ser mais eficiente que outros mecanismos. A eficiência está na exclusão de partículas por tamanho. Uma partícula de um milímetro pode ser dividida em 30 mil pedaços. Assim, aumenta a capacidade do sistema para reter vírus, bactérias e protozoários, gerando água tratada de alta qualidade, segundo a Caesb.
Nos métodos convencionais de tratamento de água há variação de resultados a depender do período e é preciso usar mais produto químico. Já no sistema de membranas o uso de produtos químicos se restringe ao processo de limpeza das membranas e aos itens obrigatórios para garantir a potabilidade da água de acordo com a legislação.
Crédito da foto: Cristiano Carvalho (Caesb)
Crédito da foto: Divulgação Caesb
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