Medida visa proteger os moradores ribeirinhos
Dando continuidade ao Plano de Ação de Emergência (PAE) da Barragem do Descoberto, a Caesb realiza amanhã (02), às 9 horas, um teste de integração do sistema de sirenes usado para alertar moradores de áreas rurais em áreas localizadas abaixo da Barragem em caso de acidente. Essa população está dentro do perímetro de segurança do reservatório, ou seja, Zona de Autossalvamento (ZAS), que possui uma extensão de aproximadamente 6 km e área equivalente a 3,34 km². Em janeiro deste ano, a Companhia já havia realizado um teste de autonomia do sistema de alarme.
O teste realizado amanhã irá avaliar como está funcionado a integração do sistema de sirenes ao sistema supervisório da Caesb e irá durar cerca de 30 minutos. Os parâmetros a serem medidos estão relacionados ao perfeito funcionamento do sistema após o acionamento remoto. As equipes da Caesb farão o teste de audibilidade dos comandos emitidos remotamente do supervisório da Caesb para pontos distintos da ZAS.
O sistema de alerta sonoro através de sirenes consiste na emissão de mensagens para áreas definidas, de forma rápida e econômica, que associada ao serviço de telemetria pode ser acionada de forma segura, imediata e remota. Foram instaladas sete torres em propriedades rurais ribeirinhas do Rio Descoberto e em comunidades próximas, localizadas no Distrito Federal e no estado de Goiás (Águas Lindas). Durante o teste, a seguinte mensagem será acionada: ATENÇÃO! ESTE É UM TESTE SONORO, ESTAMOS TESTANDO OS AUTOFALANTES! FIQUE CALMO, alternando com som de cornetas.
Tais medidas fazem parte do Plano de Ação de Emergência (PAE) da Barragem do Descoberto para a evacuação segura da população potencialmente afetada em caso de emergência. O Plano está previsto na Política Nacional de Segurança de Barragens e em Resolução da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico). O investimento da Caesb neste sistema de alertas é de R$ 1.888.733,75.
O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, reafirma o compromisso da Empresa em garantir a segurança de todos os que vivem nas proximidades do maior reservatório do DF. “Temos como prioridade a atenção às pessoas e a preservação das estruturas que possam ser afetadas”, ressalta.
A próxima etapa de implantação do PAE prevê a realização de um simulado com a Defesa Civil e com a população local. Esse treinamento tem como objetivo treinar as pessoas para que sigam os mesmos passos ensinados, caso haja uma emergência real.